Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DO CUIDAR DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Autores
MAXIANE MATOS LOPES (Relator)
VANESSA PATERNOSTRO TEXEIRA
ANA CLÁUDIA FERREIRA MENDES
GRACILENE WANZELER MÓIA
CLARA OZENY LIMA OLIVI
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune, heterogênea, multissistêmica, caracterizada pela produção de autoanticorpos contra vários constituintes celulares. Evolui com manifestações clínicas polimórficas com período de atividade e remissão. A pele é um dos órgãos alvo afetados de forma mais variável pela doença. As lesões cutâneas constituem três dos 11 critérios estabelecidos pela American College of Rheumatology para o diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico: erupção malar, lesões discóides e fotossensibilidade. OBJETIVO: Contribuir com qualidade e humanização da assistência de Enfermagem ao paciente com Lúpus Eritematoso Sistêmico envolvendo conceitos, diagnósticos e assistência de enfermagem a esta clientela. METODOLOGIA: Esta pesquisa foi qualitativa, do tipo Relato de Experiência e surgiu no decorrer de nossas práticas vivenciadas durante a Residência de Enfermagem em Clínica Médica. O local de observação foi o Hospital Ophir Loyola, no município de Belém-PA, onde tivemos a oportunidade de observar como se estabelece os Cuidados de Enfermagem ao paciente com LES. RESULTADOS: Percebemos o quanto a aplicação de uma Assistência de Enfermagem com qualidade e precisão é essencial, além dos cuidados relacionados à terapia medicamentosa, o cuidar de pacientes com LES requer visão ampla, somando-se com a realização de diagnósticos e intervenções de enfermagem, abrangendo a vida psicológica e social da pessoa afetada, assim como o proporcionar o ensino do autocuidado a este paciente, sendo um aspecto fundamental para promover sua independência. CONCLUSÃO: É um desafio para enfermagem, cuidar dos vários aspectos da vida dos pacientes lúpicos, pois é uma moléstia dotada de sinais e sintomas diversos, logo se não houver profissionais de enfermagem que proporcionem um atendimento sistematizado, os pacientes permanecerão despreparados para alta hospitalar, consequentemente, novas reinternações ocorrerão por falta de conhecimento, decorrentes de orientações inadequadas e o insucesso da assistência prestada.