Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ANJOS DA ENFERMAGEM: O IMPACTO DA PERDA CRIANÇA COM CÂNCER HOSPITALIZADA PARA O VOLUNTÁRIO
Autores
HELCIANE GUIDICE FRAGA (Relator)
RUTH CRISTINI TORRES DE MENESES
WENDELL CARDOSO MEDEIROS
CAROLINE LIMA DOS REIS
JAKELINE SHEILLA DUARTE PEREIRA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A morte ao longo do tempo vem mudando seu conceito, antes compreendido como um ciclo natural e nos dias de hoje interpretado como tabu e de forma dramática. O impacto é relativo, dependendo do desenvolvimento psíquico-social e da situação afetiva de cada individuo. Fazendo-se complexo e mutável dependendo do contexto situacional em lidar com a perda. Para o voluntário não é de forma diferente, pois se trata de uma situação relevante e desafiadora uma vez que estes iram se deparar inúmeras vezes com situações semelhantes no decorrer do período como voluntário. OBJETIVO: Relatar a inexperiência e a falta de preparação do anjo da enfermagem em lidar com a perda da criança com câncer hospitalizada. METODOLOGIA: É um estudo descritivo, tipo relato de experiência, realizado em Aracaju-SE na Oncologia Pediátrica do Hospital de Urgência de Sergipe HUSE, do projeto Anjos da Enfermagem durante as visitas intra-hospitalares dos acadêmicos voluntários ,no período de dezembro/2013 e março/2014. RESULTADOS: A morte de um paciente causa grande impacto na identidade pessoal e profissional de todos os voluntários envolvidos em seu cuidado. Até então o que se entende por morte, bem como a forma que relaciona este conceito estava ligada a vivência pessoal de cada um com perdas anteriores dentro e fora do âmbito familiar ligados ao sentimento de tristeza aspecto esse que influirá na atuação voluntariada diante da morte. Para os anjos da enfermagem a situação de lidar com a perda da criança com câncer é de incerteza, negação do acontecido e conflito emocional, uma vez que são adquiridos laços afetivos nas visitas intra-hospitalares que ocorrem semanalmente. O lidar com a situação de perda exige compreensão do fim de um ciclo da vida, e do lado humanizado em como acolher os familiares da criança com câncer. CONCLUSÃO: Portanto é de fundamental importância preparar o voluntário para lidar com a morte, a partir de técnicas educativas, terapia em grupo visando o preparo emocional.