Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE FATORIAL DA ESCALA PARA AVALIAR A CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO “APPRAISAL OF SELF CARE AGENCY SCALE - R
Autores
THAÍS SANTOS GUERRA STACCIARINI (Relator)
ANA EMILIA PACE
SANDRO ROGÉRIO DOS SANTOS
THAIANE SANTOS GUERRA CAETANO
HÉLIDA ROSA SILVA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
Appraisal of Self Care Agency Scale-Revised (ASAS-R) é um escala utilizada mundialmente para avaliar a capacidade de autocuidado, quanto a sua operacionalidade. A base conceitual da escala foram os traços capacitantes e operacionais da Teoria do Déficit de Autocuidado de Orem. Escala tipo Likert, com cinco opções de resposta e composta por 15 itens, distribuídos em três fatores: tendo, desenvolvendo e faltando poder para o autocuidado. Pode ser aplicada em diferentes grupos de idades e em diversas condições de saúde. Objetivos: Analisar a estrutura fatorial da ASAS-R traduzida e adaptada no Brasil. Métodos: Estudo metodológico com abordagem quantitativa, conduzido em 150 brasileiros com DM 2 em uso de insulina cadastrados na Estratégia Saúde da Família, 2011. Para testar a hipótese da composição fatorial da escala ASAS-R, foi utilizada a análise fatorial confirmatória, via modelo de equações estruturais para variáveis latentes. A análise fatorial exploratória foi utilizada para avaliar se a escala discrimina as dimensões subjacentes à versão original da escala. O α de Cronbach foi utilizado para analisar a confiabilidade dos itens nos fatores. Resultados: Os ajustamentos globais reportaram a um ajuste satisfatório do modelo, a partir dos critérios de adequação GFI, RMR, RMSEA e AGFI, porém revelou que não houve concordância dos fatores obtidos com a proposta teórica dos autores sobre a dimensionalidade da escala para todos os itens. Porém para verificar uma melhor adequação dos itens nos fatores, foi utilizado o teste de Wald e o teste dos multiplicadores de Lagrange, no qual foram observadas poucas alterações, sugerindo manter os resultados da estrutura fatorial inicial. Recorrendo à análise fatorial exploratória, identificou o mesmo número de fatores, porém alguns itens foram realocados em diferentes fatores. Na confiabilidade, foi observada uma consistência interna satisfatória para os fatores “Tendo e Faltando Poder” (α 0,69), exceto para o “Desenvolvendo Poder” (α 0,38). Conclusão: Os resultados das análises fatoriais revelaram que a escala ASAS-R apresentou resultados satisfatórios dos índices de ajuste do modelo, porém não houve concordância da dimensionalidade da escala para todos os itens, a ponto de validar essa estrutura fatorial para o contexto do Brasil. Esses resultados sugeriram aprofundar estudos em amostras da população geral. Assim, a princípio, será recomendada a estrutura unidimensional da escala.