Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título MOLA HIDATIFORME: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Autores
ANDREIA PATRICIA ARAUJO DOS SANTOS (Relator)
SAMARA NATANA SANTOS PINHEIRO
LISANDRA DA COSTA PENHA
MARTHA DEBORAH COUTINHO DE AGUIAR
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A doença trofoblástica gestacional (DTG) é um termo genérico que engloba um conjunto de alterações que surgem a partir do trofoblasto humano e apresentam como característica comum o antecedente gestacional e inclui as gestações molares (molas hidatiformes completa e parcial) e a neoplasia trofoblástica gestacional. OBJETIVOS: apresentar e descrever o processo de desenvolvimento da mola hidatiforme propiciando um conhecimento necessário para o acréscimo teórico e prático do profissional. METODOLOGIA: O presente estudo de revisão bibliográfica foi baseado em literaturas específicas do ano de 2009 a 2013 e artigos científicos. RESULTADOS: a DTG é evento patológico consequência de fertilização aberrante, representado por formas clínicas distintas, geralmente evolutivas, caracterizados por aspectos degenerativos e proliferativos. São classificadas em: Mola hidatiforme (completa ou parcial); Mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário e mola metastática. A mola hidatiforme divide-se em mola completa e mola incompleta ou parcial, a mola completa origina-se a partir de um “ovo vazio”, que é fecundado por um espermatozóide normal (46 cromossomos, paternos). Não há desenvolvimento de embrião, membranas e cordão umbilical, macroscopicamente, a mola completa tem o aspecto de “cacho de uva”. A mola parcial se forma a partir da fecundação de um óvulo normal por dois espermatozóides (69 cromossomos, maternos e paternos), resultando em uma triploidia (69 XXX; 69 XXY ou 69 XYY), a mola parcial é o único tipo de DTG que está associado à presença de líquido amniótico e um feto cuja atividade cardíaca pode ser detectada, o abortamento espontâneo é a evolução natural de 99 % das molas parciais. Alguns sinais e sintomas desta patologia incluem hemorragia quase constante e indolor, náuseas e vômitos, aumento na dosagem de HCG, aumento do volume uterino e a ausência de movimentos fetais e batimentos cardíacos nos casos de mola completa. CONCLUSÃO: Assim o cuidado do enfermeiro é de extrema importância, pois a fragilidade materna neste período é proporcional às dificuldades vivenciadas, cabe ao enfermeiro, o conhecimento das situações de risco e a interceptação de sua evolução, bem como o pleno conhecimento das características fisiológicas do processo de readaptação do organismo materno e seu manejo seguro em relação à mola hidatiforme.