Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título PLACENTA PRÉVIA E ACRETISMO PLACENTÁRIO: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Autores
SAMARA NATANA SANTOS PINHEIRO (Relator)
ANDRÉIA PATRÍCIA ARAÚJO DOS SANTOS
LISANDRA DA COSTA PENHA
SAMILLE HERENA JAQUES LISBOA
STEPHANIE MOREIRA PISMEL
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Na vida da mulher, a gravidez é considerada um evento fisiológico para o qual seu organismo foi lentamente preparado, a gestação acarreta mudanças em todos os sistemas orgânicos, porém algumas alterações patológicas podem acometer esta gestação, entre elas as hemorragias do terceiro trimestre como a placenta prévia e o acretismo placentário. OBJETIVOS: conhecer o desenvolvimento e a etiologia desta patologia, suas repercussões para o bem estar materno e fetal e as condutas de enfermagem adequadas para estas patologias. METODOLOGIA: O presente estudo de revisão bibliográfica se fundamentou em literaturas específicas do ano de 2009 a 2014, e artigos científicos. RESULTADOS: a placenta prévia é definida pela implantação da placenta no seguimento inferior do útero após 28 semanas e pode ser classificada como placenta prévia centrototal, controparcial, marginal, ou placenta prévia lateral ou de implantação baixa, a etiologia não está bem definida, mas qualquer intercorrência que leve a deciduação deficiente do óvulo, ou que interfira no processo de nidação pode estar relacionada ao desenvolvimento da placenta prévia, a cicatriz uterina, resultante de cesárea anterior pode predispor a essa condição e está associada ao aumento da morbidade e mortalidade perinatais, principalmente pela prematuridade que acarreta seguida de outras complicações como restrição do crescimento fetal, hipóxia e anemia fetal. O acretismo placentário ocorre quando a placenta se adere firmemente ao útero e é classificada em acreta, percreta e increta, sendo a cesárea anterior e a placenta prévia os fatores predisponentes mais importantes para esta condição, acarretando complicações como histerectomia periparto e morte materna. As condutas de enfermagem consistem em determinar a extensão da perda sanguínea e proporcionar reposição; minimizar as possibilidades de sangramento adicional; monitorar sinais vitais maternos; monitorar o estado cardiopulmonar da paciente; observar alterações na coloração da pele ou queixas de dispneia; Auscultar BCF de 30/30 min; verificar dinâmica uterina de 1/1 h; atentar para sinais de choque e preparar a cliente para cesariana quando necessário. CONCLUSÃO: O enfermeiro deve compreender os mecanismos, os sinais e os sintomas decorrente desta patologia para manejar adequadamente o cuidado à essas pacientes de maneira integral, individualizada e humana.