Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título OLIGOÂMNIO E POLIDRÂMNIO: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Autores
SAMARA NATANA SANTOS PINHEIRO (Relator)
ANDRÉIA PATRÍCIA ARAÚJO DOS SANTOS
LISANDRA DA COSTA PENHA
MARTHA DEBORAH COUTINHO DE AGUIAR
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Para um desenvolvimento saudável da gestação tanto para o feto quanto para a mãe são necessárias várias modificações e equilíbrio de todos os sistemas orgânicos para garantir desta forma condições de saúde para o binômio. As modificações no organismo materno são próprias deste período, porém podem surgir alterações patológicas que comprometem significativamente o prognóstico fetal, dentre elas as patologias do líquido amniótico. OBJETIVOS: conhecer a fisiologia do líquido amniótico, identificar as principais causas dessas patologias, e descrever as condutas de enfermagem para pacientes portadoras destes distúrbios. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de revisões bibliográficas que se fundamentaram em literaturas especificas do ano de 2010 a 2014 e artigos científicos do ano de 2011 a 2014. RESULTADOS: O líquido amniótico, no início da gravidez é isomolar com o plasma fetal e o materno, água e eletrólitos transitam livremente através da pele antes da queratinização epitelial e essa trajetória representa a maior rota de formação do líquido amniótico na primeira metade da gravidez, o oligoâmnio é definido com a redução do volume do líquido amniótico menor que 300ml, e suas principais causas são anormalidades fetais, placentárias, maternas, fármacos e idiopáticas, e é classificado como oligoâmnio ≤ 5cm e oligoâmnio grave em ≤ 3cm segundo a medida do ILA. O polidrâmnio é definido quando o volume do líquido amniótico excede a 2000 ml, suas causas são diversas e podem envolver fatores maternos, fetais e/ou placentários, e é classificado como polidrâmnio segundo a medida do ILA em ≥ 25cm, assim os cuidados de enfermagem consistem em: aumento da ingesta hídrica no oligoamnio, monitorização da frequência cardíaca fetal, verificação da altura uterina e circunferência abdominal, observação dos movimentos fetais diariamente, mensurar os sinais vitais, administração de medicação conforme prescrição, questionar e observar as características das perdas por via vaginal, realizar controle do balanço hídrico, verificar o peso diariamente; inspecionar a presença de edemas. CONCLUSÃO: As alterações no volume de líquido amniótico são fatores de risco para o bem estar fetal, pois este líquido é responsável pelo desenvolvimento saudável do feto dentro do útero, prevenindo complicações como traumas mecânicos e ajudando no desenvolvimento musculoesquelético do feto, e no amadurecimento pulmonar.