Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título O CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA DA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO E INFECÇÃO PELO HPV
Autores
ANA CAROLINA BATISTA GALVÃO BARBOSA LEAL (Relator)
DENISON RAMON CARDOSO MACHADO
MARIANA BARBOSA DIAS
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
A iniciação sexual cada vez mais precoce promove elevada vulnerabilidade da adolescente a dificuldades do domínio sexual e reprodutiva, associado ao câncer de colo do útero e a contaminação pelo HPV. Tendo em vista que é cada vez mais precoce o início da vida sexual e na sua grande maioria sem a utilização de métodos contraceptivos que os proteja contra a gravidez indesejada e DSTs/AIDS na sua primeira relação. Boa parte das adolescentes brasileiras não apresentam informação adaptada sobre a prevenção do câncer de colo uterino associado com o HPV. OBJETIVO: Identificar as produções bibliográficas sobre conhecimento, atitude e prática da prevenção do câncer de colo uterino e infecção pelo HPV da população adolescente, publicadas no período de 2004 a 2014, descrevendo o conhecimento produzido sobre a temática. METODOLOGIA: foi realizado um levantamento bibliográfico descritivo de periódicos indexados nas bases de dados Lilacs e Scielo, acerca da temática, abrangendo estudos qualitativo e quantitativo, no idioma português, publicados no período de 2004 a 2014. Foram selecionados, de março a abril de 2014, 22 artigos que atenderam os critérios de inclusão, sendo categorizados por conhecimento, prevenção e prevalência e indexados pelos descritores: câncer, colo do útero, DSTs, HPV, AIDS/HPV, colo uterino, neoplasias de colo uterino, adolescentes.RESULTADOS: Procedeu-se o exame do material com a identificação de três aspectos (categorias): O conhecimento da adolescente sobre o exame Papanicolau; A atitude das adolescentes na prevenção do câncer do colo de útero e do HPV e as Dificuldades de acesso ao serviço de saúde identificados pelas adolescentes.CONCLUSÃO: Apesar das iniciativas em termos de políticas de saúde voltadas à saúde da mulher, como as campanhas de conscientização e divulgação para a realização do Papanicolau, com acesso facilitado e gratuito, considera-se que este grupo é altamente vulnerável às DSTs e ao câncer de colo de útero. Com isso, conclui-se que existe um consenso geral que a melhor forma de tratamento é a prevenção e a educação em saúde, ou seja, o uso de preservativos e a realização periódica de exames.