Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título O ENFERMEIRO E A CRIANÇA HOSPITALIZADA ACOMETIDA DE FLEBITE: PARTICULARIDADES DA ASSISTÊNCIA
Autores
THALYS MAYNNARD COSTA FERREIRA (Relator)
ISABELLE CRISTINA BORBA DA SILVA
EVYLLÂNE MATIAS VELOSO FERREIRA
ÉRIKA LEITE DA SILVA CARDOSO
KENYA DE LIMA SILVA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: No que tange a assistência de enfermagem em pediatria, um problema frequente, visto entre as eventualidades que acometem à criança, decorrentes de algumas práticas terapêuticas no processo de hospitalização, são as flebites. Flebite é uma inflamação da camada interna do tecido endotelial vascular, caracterizada pelo aparecimento de sinais e sintomas conhecidos por flogísticos: edema, dor, calor e rubor, associados ao desconforto e interferência na continuidade do cuidado. Diante disso, explicita-se a importância das intervenções de enfermagem no intuito de prevenir tal complicação. OBJETIVO: Sintetizar estratégias de enfermagem na implementação de práticas específicas do cuidar frente à criança acometida de flebite. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, fundamentada numa abordagem qualitativa realizada a partir de uma busca online de artigos publicados nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Lilacs, em português, no período de 2003 a 2013, utilizando os descritores: enfermagem pediátrica e flebite, onde foram analisados um total de 21 artigos científicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se que o enfermeiro é responsável por práticas inerentes ao seu processo assistencial sistemático que visam prevenir e diagnosticar a flebite, objetivando selecionar uma terapia intervencionista a fim de reduzir complicações no quadro clínico da criança. Tais estratégias assistenciais consistem em métodos preventivos de cunho farmacológico, como cuidados específicos com drogas vasoirritantes; precisão no tempo de acesso a via endovenosa, que repercute na necessidade de monitoração do tempo de permanência e cuidados com o sítio de inserção de cateteres; além de um minucioso olhar frente à vigilância de procedimentos, como exemplo, a necessidade de diminuição da permanência de talas imobilizatórias de membros, pois as mesmas dificultam o olhar avaliativo do profissional. Estes manejos interligados à assistência do enfermeiro por sua vez deverão ser frequentemente utilizados com as crianças submetidas aos cuidados deste profissional. CONCLUSÃO: Sendo assim, o enfermeiro que lida com as flebites deve ter competência técnica e cientifica, bem como capacidade para tomar decisões salutares que contemplem a integralidade do cuidado direcionado ao pequeno paciente.