Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
AURICELIA REGES MELO DA SILVA (Relator)
KATIANNE MONIQUE DA SILVA GUILHERME MEDEIROS
MARIA ISABEL SILVA GUILHERME
ZULEIKA DANTAS DO VALE TAVARES
MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES DA COSTA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Este trabalho trata-se de um relato de experiência decorrente do Projeto denominado “Sexualidade na Adolescência”. O projeto foi desenvolvido por discentes do curso de enfermagem em uma escola pública do interior do estado do Rio Grande do Norte durante o Estágio Supervisionado na Atenção Básica. Nos encontros com o público alvo fornecemos subsídios para a ampliação do conhecimento sobre saúde sexual; discorremos sobre o perfil epidemiológico a nível nacional, regional e local sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST, gravidez na adolescência; esclarecemos e desmistificamos tabus, enfatizando a importância da prática preventiva. Os adolescentes foram bastante participativos e questionadores durante as atividades. Isso comprova a necessidade da prática de educação em saúde e educação continuada nos diversos ambientes como forma de tentar atingir uma assistência integral e equânime, pois essas ações não devem se restringir ao ambiente da unidade de saúde. Portanto, reconhece-se a necessidade de expandir a discussão para além das paredes dos serviços de saúde, incorporando novos ambientes e novos sujeitos na ressignificação das práticas educacionais desempenhadas pelos profissionais de saúde. Por meio das experiências vivenciadas com os adolescentes no projeto, foi possível constatar o estabelecimento de um maior diálogo com os pais e o uso consciente dos métodos contraceptivos, além da percepção de professores do maior desenvolvimento do conhecimento dos jovens sobre a sexualidade. Portanto, para enfrentar o desafio de sujeitos transformadores e de mudanças, reconhecemos a necessidade de repudiar ações educativas exclusivamente informativas e unilaterais. Ao mesmo tempo, é de suma importância a adoção uma prática mais dialogada, terno a essas demandas, dividindo com o "outro" os novos sentidos dos novos caminhos dos novos sujeitos.