Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO AO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA
Autores
ROCHELLE DA COSTA CAVALCANTE (Relator)
ANTONIO DEAN BARBOSA MARQUES
JOSE IRAN OLIVEIRA DAS CHAGAS JUNIOR
LUZIANE PINTO DE OLIVEIRA
MARIA MOURA SANTANA CHAVES
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
A atuação da enfermagem às pessoas com transtornos mentais é uma realidade que está intimamente relacionada com a Atenção Primária e, sobretudo com a Estratégia de Saúde da Família (ESF). O número de indivíduos que sofre de transtornos mentais vem aumentando de maneira gradativa na população, tornando-se um importante problema de saúde pública. Objetivou-se analisar as publicações sobre o trabalho do enfermeiro no tratamento ao portador de transtorno mental, na Estratégia Saúde da Família. A produção científica nacional da enfermagem no período de 2004 a 2013. Trata-se de um estudo de natureza descrita e exploratória por meio de uma revisão integrativa da literatura. A busca pelos artigos foi realizada no Banco de Dados de Enfermagem (BDENF) utilizando como descritores: Enfermagem. Transtornos mentais. Estratégia Saúde da Família. Os resultados foram organizados em duas categorias: Caracterização das Produções Científicas e Desafios na assistência de enfermagem às pessoas com transtornos mentais na Atenção Básica. O enfermeiro se torna um profissional diferenciado, devido às suas características de sua formação podendo perceber melhor o indivíduo na sua integralidade, o que favorece uma atuação individualizada no âmbito da saúde/transtorno mental, mesmo quando esta formação não é específica nesta área. Sendo assim, diante seu conhecimento científico e habilidades para acolher e compreender pessoas com transtorno mental e seus familiares, consegue desenvolver ações terapêuticas. Com base nesta situação considera-se uma das atribuições do enfermeiro, atuar na promoção da saúde mental de pessoas e familiares atendidos pela ESF. No entanto, as evidências dos estudos comprovam que a grande parte dos enfermeiros falta atualização e treinamento na área, excesso de responsabilidades, jornadas de trabalho exaustivas, remuneração insuficiente. Dessa maneira podemos concluir a importância do fortalecimento das equipes de Saúde da Família e a educação permanente pode impulsionar algumas mudanças das práticas em saúde mental.