Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
DANIELLE OLIVEIRA MACIEL (Relator)
JÉSSICA ADRIANA LOBO BARBOSA
KARLA CHRISTINA BERNARDES
MAICON DE ARAÚJO NOGUEIRA
VERA LÚCIA DE OLIVEIRA GOMES
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A classificação de risco é uma ferramenta para o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado, devendo orientar o paciente e seus familiares acerca do provável tempo de espera. A resolução Cofen nº 423/12, dispõe sobre a participação privativa do enfermeiro na classificação de riscos no contexto do processo de enfermagem, para isso, esse profissional precisa ser dotado de conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico e científico à atividade. O acolhimento com classificação visa atender as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH) e sua execução pelo enfermeiro encontra-se fundamentada no código de ética dos profissionais de enfermagem. OBJETIVOS: descrever a vivência dos acadêmicos de enfermagem em um serviço de Urgência e Emergência no setor de acolhimento com classificação de risco. METODOLOGIA: trata-se de um relato de experiência, com observação participativa em momento de prática supervisionada do componente curricular “Enfermagem em Urgência e Emergência”, vivenciado por acadêmicos de Enfermagem do 4º e 5º ano, em um hospital de média e alta complexidade em traumatologia da região metropolitana de Belém-PA. RESULTADOS: tivemos a oportunidade de vivenciar as rotinas do acolhimento com classificação de risco, na qual fomos auxiliados a acolher pacientes e seus familiares, realizando as atividades inerentes a operacionalização dessa prática, e observando a tomada de decisões por parte do enfermeiro nesse contexto. Tal serviço se utiliza de uma adaptação do protocolo de Manchester, o qual através do uso das cores (vermelho, amarelo, verde e azul), classifica os pacientes segundo a ordem de gravidade, proporcionando que os usuários com maior grau de risco e/ou sofrimento possam ser priorizados. CONCLUSÃO: a integração ensino e serviço nos proporcionou vivenciar as rotinas dos enfermeiros que atuam nesse serviço e conquistar habilidades imprescindíveis para nossa prática futura. Podemos incorporar a figura do profissional que vivencia e tem consigo um grande desafio, o de decidir com base em julgamento clínico quais os pacientes que por sua gravidade precisam de atendimento imediato. Nesse contexto, o contato do discente com a realidade dos serviços torna-se ferramenta fundamental para a consolidação de uma formação qualitativa, a medida que proporciona a aproximação do futuro profissional com a realidade dos serviços.