Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL EM MULHERES PORTADORAS DE PATOLOGIAS OBSTÉTRICAS
Autores
AMILTON ROBERTO DE OLIVEIRA JÚNIOR (Relator)
ANALUCIA DE LUCENA TORRES
JACKELYNE FAIERSTEIN CARNEIRO
EDJA IRIS BENEVIDES DOS SANTOS
THIAGO HENRIQUE LOPES E SILVA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: a atenção pré-natal constitui uma eficaz estratégia para redução da morte materna, uma vez que consiste na assistência prestada à gestante desde o início da gravidez, prevenindo intercorrências que podem afetar ambos durante os nove meses de gestação e, consequentemente, ocorra o nascimento de uma criança saudável, promovendo bem-estar materno e neonatal. OBJETIVO: avaliar a adequação da assistência pré-natal em mulheres portadoras de patologias obstétricas, segundo os critérios de avaliação preconizados pelo Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento - PHPN/2000. METODOLOGIA: estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, realizado através dos registros em prontuários e Cartões da Gestante de 151 puérperas, no período de abril a agosto de 2013, em uma maternidade de alto risco do Recife-PE. As puérperas foram identificadas através dos registros de admissão ao internamento no Alojamento Conjunto. O pré-natal foi considerado adequado baseado no início até 120 dias da gestação e realização de, no mínimo, seis consultas; a adequação foi relacionada com as variáveis sociodemográficas e obstétricas, e analisada pelo Teste Qui-Quadrado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco – CCS/UFPE (CAAE N° 12166813.6.0000.5208). RESULTADOS: a adequação do pré-natal, conforme o início até 120 dias da gestação foi observada em 74,2% das puérperas e o número mínimo de seis consultas em 81,5% e, quando considerados os dois critérios, a proporção de pré-natais adequados diminuiu para 68,2%. A adequação do pré-natal apresentou diferença estatística significante às puérperas com idade maior que 25 anos (p=0,0250), com união estável (p=0,0001) e com desfecho da gestação a via de parto vaginal (p=0,0455). CONCLUSÃO: embora os achados do estudo revelem uma taxa relevante de pré-natais adequados, ainda há uma deficiência quanto ao cumprimento do número mínimo de consultas juntamente com a idade de início do pré-natal, sugerindo que há um despreparo dos serviços de saúde para captar precocemente essas gestantes, implicando na sensibilização e conscientização da população quanto à importância do início precoce do pré-natal.