Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título VIVENDO COM HIV/AIDS: ATUAÇÃO DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NO GRUPO ADESÃO
Autores
ISABELA RIBEIRO DE SA GUIMARAES NOLETO (Relator)
NALMA ALEXANDRA ROCHA DE CARVALHO
CHRYSTIANY PLÁCIDO DE BRITO VIEIRA
Modalidade Pôster
Área Ética e legislação em enfermagem
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Os primeiros casos de Aids surgiram entre 1977 e 1978, nos EUA, Haiti e África Central, e no Brasil em 1980, contudo, apenas em 1982 é que foram classificados como uma nova síndrome. Desde então, os números apenas aumentam, em 2009 foram registrados 66.114 casos de Aids no Brasil, entre jovens de 13 a 24 anos. Com o crescente número de pessoas que vivem com HIV/Aids, a partir de 1999, o Programa Nacional de DST e Aids/SVS/MS decidiu apoiar a implementação de ações específicas para a promoção da adesão ao tratamento, nos serviços de assistência especializada em HIV/Aids, formando, principalmente os grupos de adesão. Os grupos são uma estratégia de adesão que visam motivar as pessoas que vivem com HIV/Aids a aderir ao tratamento e manter o convívio social por meio do trabalho coletivo, interação e diálogo, além de manter um caráter informativo, reflexivo e de suporte. A finalidade dos grupos adesão é motivar o tratamento por meio do compartilhamento de dificuldades e pela busca de meios para superá-las, dificuldades estas individuais ou coletivas que possam estar dificultando a adesão ao tratamento. OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem em palestras desenvolvidas com pessoas que vivem com HIV/Aids participantes de um grupo adesão. METODOLOGIA: Em sua atuação no grupo adesão, as acadêmicas de enfermagem do 5º período da Universidade Federal do Piauí, abordaram o tema “Saúde Mental”, onde este foi exposto e discutido com os demais presentes por meio de palestras. RESULTADOS: Para as acadêmicas, este momento foi muito marcante, pois foi ali a primeira experiência das mesmas com um grupo adesão. Cada membro do grupo expôs sua história de vida com o HIV e como isso influenciou nas suas relações com os familiares e com a sociedade, com isso, acadêmicas passaram a conhecer melhor suas experiências e tiraram suas dúvidas, além de aconselhar quanto às melhores práticas e exercícios para cuidar da saúde mental. Esta interação contribuiu para uma visão geral dessas pessoas, com base nos aspectos biológicos, sociais e culturais, bem como éticos, respeitando-se o direito ao sigilo. CONCLUSÃO: Percebeu-se a importância do grupo adesão para o tratamento e qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/Aids, bem como a relevância do mesmo para a manutenção de uma boa saúde mental. Reafirmou-se a importância do sigilo profissional e do apoio da enfermagem para as boas práticas da saúde.