Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título A ARTE COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTIL E NA COMUNIDADE HOSPITALAR
Autores
MARIANA MOURA DOS SANTOS (Relator)
JAKELINE SHEILA DUARTE PEREIRA
MARIA DE NAZARÉ DA SILVA CRUZ
JAQUELINE VIEIRA GUIMARÃES
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A arteterapia é um dos instrumentos utilizados no ambiente hospitalar para influenciar na adesão do tratamento e respectiva melhora na evolução do paciente oncológico pediátrico. Com o uso de recursos artísticos como: pintura facial, música, dança, mímica, teatro, pinturas manuais, entre outras, a arteterapia objetiva expressar sentimentos, pensamentos, emoções, desenvolvimento da criatividade, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento motor, afetivo e do raciocínio, assim como retornando a alegria ao local e ao paciente, fortalecendo o organismo e trazendo a estabilidade psíquica. OBJETIVOS: Objetiva descrever a experiência de um grupo de acadêmicos de enfermagem, integrantes do Programa “Instituto Anjos da Enfermagem- Núcleo Pará” relacionando a arteterapia no hospital Ophyr Loyola referência em oncologia no Estado do Pará. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo realizado em um hospital de referência oncologica no município de Belém –PA, durante visitas feitas por acadêmicos de enfermagem, pertencentes ao Programa “Instituto Anjos da Enfermagem- Núcleo Pará” em sua primeira visita intra-hospitalar pelo programa, utilizando como ferramenta facilitadora a arteterapia. RESULTADOS: Observou-se na primeira visita intra- hospitalar que a caracterização dos acadêmicos com suas pinturas faciais, seus acessórios, dança e música contribui consideravelmente para a relação dos anjos da enfermagem com os pacientes pediátricos, acompanhantes e a equipe de saúde, os quais interagem mais, mudam sua expressão facial e sua alteração no humor, se tornando mais receptíveis e alegres, diminuindo o estresse e o estado de depressão que se encontra os acompanhantes e pacientes, devido a doença. CONCLUSÃO: Com o primeiro contato dos acadêmicos caracterizados como anjos da enfermagem, observou-se a diferença da recepção da comunidade hospitalar, onde a comunidade se torna mais receptível e alegre ao ver os acadêmicos caracterizados de “anjos” do que ao vê-los vestidos normalmente com seus jalecos em uma prática hospitalar no cotidiano do hospital. É proporcionado mudanças efetivas no aspecto biopsicossocial tanto dos pacientes pediátricos, acompanhantes como de toda a equipe de saúde, utilizando assim o cuidado e humanização, promovendo uma melhor qualidade de vida.