Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título DISFUNÇÃO SEXUAL EM HOMENS HIPERTENSOS EM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Autores
JEFFERSON PEREIRA MACIEL DA CRUZ (Relator)
JANAÍNA FERREIRA PASSOS
ELIAS MARCELINO DA ROCHA
ALISSÉIA GUIMARÃES LEMES
THAÍS PERES CÂMARA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
A disfunção sexual masculina pode estar relacionada ao uso de anti-hipertensivos. Isso faz com que muitos hipertensos abandonem a terapia medicamentosa e complique seu estado de saúde. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo estudar a disfunção sexual em homens hipertensos. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, foi aplicado um questionário semiestruturado a 27 homens hipertensos na cidade de Pontal do Araguaia – MT, tendo aprovação o protocolo 515.705/2013. A amostra estudada foi predominantemente de faixa etária entre 58 a 68 anos (33,4%), católicos (59,3%), casados (74,1%), com renda entre 1 a 2 salários mínimos (77,8%), com nível fundamental (59,2%) e de cor parda (51,8%). Nenhum dos participantes é diabético e apenas 22,2% fizeram o exame de glicemia de jejum nos últimos 12 meses. Somente 11,1% afirma praticar alguma atividade física e 7,4% confirma seguir dieta corretamente. A média da pressão sistólica foi de 150 mmHg e a diastólica foi de 95 mmHg. Quando questionados sobre quantas ereções tem num intervalo de 24 horas nos últimos 12 meses, a maioria (51,9%) afirma ter 2 ereções diárias. Grande parte dos entrevistados afirma sentir dificuldade para iniciar a ereção (63%), 25,9% diz ter dificuldade para manter a ereção e 55,5% dos participantes afirma que essa dificuldade foi após o início da terapia medicamentosa com os seguintes fármacos: Propranolol, Atenolol, Hidroclorotiazida, Enalapril e Captropil e a maior parte dos entrevistados mantém relações sexuais uma vez por mês (33,4%). Os sintomas mais citados após o início da terapia medicamentosa foram disfunção erétil e diminuição da libido, ambos com (48,1%) e 51,9% confessaram já ter interrompido o tratamento e nem todos faziam uso dos medicamentoso devido aos efeitos colaterais. Conclui-se que grande parte dos hipertensos em tratamento medicamentoso sofre de disfunção sexual e que abandona a terapia e não tem hábitos saudáveis.