Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO E COMPORTAMENTO SEXUAL DE UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE
Autores
JEFFERSON PEREIRA MACIEL DA CRUZ (Relator)
ELIAS MARCELINO DA ROCHA
KAIQUE SAIMON LEMES FARIAS RODRIGUES
ALISSÉIA GUIMARÃES LEMES
LETÍCIA PINHO GOMES
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
A sexualidade é uma temática ainda muito reprimida pela sociedade brasileira e de difícil abordagem e isso pode interferir diretamente na vivência da sexualidade de universitários. Assim, este trabalho objetiva caracterizar o conhecimento e o comportamento sexual de universitários da área da saúde. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Universidade Federal de Mato Grosso, foi aplicado um questionário semiestruturado entre acadêmicos com idade ≥ 18 anos, sob protocolo 515.705/2013. Com um público predominantemente feminino (74%) a faixa etária de maior frequência foi entre 18 e 20 anos (41,1%), estado civil solteiro (92%), residentes com familiares (61%). 88,4% afirmaram receber conhecimento sobre sexualidade na graduação e 76% relataram que essas informações não influenciam no uso do preservativo. Os métodos contraceptivos mais conhecidos são camisinha masculina (100%), camisinha feminina (89%) e pílula do dia seguinte (85,6%). A prática sexual referida como de maior risco contrair IST é o sexo vaginal (83,6%) e anal (79,5), enquanto que o sexo oral obteve um resultado de 50,7%, já o sexo com camisinha foi classificado como pequeno risco (69,2%). A liberdade de conversar sobre sexualidade e as primeiras informações obtidas foram maiores com amigos, 67,1% e 47,9%, respectivamente. 81,5% já possuem vida sexual ativa e o início sexual se deu entre 16 e 17 anos (37%), 40,3% afirmaram que os pais não ficaram sabendo, 82,4 % declararam ter tido cuidado para evitar gravidez e ISTs. Nas relações casuais 55,5% alegaram sempre usar preservativo. O nível de conhecimento dos universitários sobre sexualidade é razoável, no entanto, o comportamento sexual não está isento de risco, estando assim vulneráveis à ISTs e gravidez indesejada.