Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título PREVENIR DST/AIDS NO SISTEMA PRISIONAL: PROJETO DE EXTENSÃO HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER
Autores
ANDERSON DA SILVA SOUSA (Relator)
ANTONIO TIAGO DA SILVA SOUZA
MARIA DA CONSOLAÇÃO PITANGA DE SOUSA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A literatura nacional e internacional chama a atenção para o alto risco de vulnerabilidade às doenças infecciosas entre a população carcerária. A privação de liberdade induz condições de limitação de espaço, de organização social e mental, que favorecem comportamentos de risco para múltiplas doenças transmitidas de pessoa a pessoa. Doenças como a tuberculose, pneumonia, síndrome da imunodeficência adquirida (Aids), hepatite B, hepatite C e doenças sexualmente transmissíveis (DST) têm apresentado altas prevalências no ambiente prisional, que oferece condições de insegurança sanitária de difícil controle. O confinamento, onde há um enorme potencial educacional, carece de ações educativas e cuidados à saúde, fator que contribui para o aumento dos números. OBJETIVOS: Discorrer sobre as atividades realizadas no projeto de extensão pelos estudantes envolvidos junto às detentas de uma penitenciária feminina de Teresina. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pela relatora e demais autores no período de outubro a dezembro de 2009. RESULTADOS: As atividades de ensino integrado à extensão e a pesquisa buscam alcançar desenvolver habilidades para a promoção, prevenção e recuperação da saúde numa proposta que proporciona práticas de conteúdos para a formação humanista, técnica e ética. As ações foram planificadas da seguinte maneira: Realizou-se a avaliação do conhecimento das detentas sobre as DST/AIDS no início e no final da execução do projeto; foram realizadas rodas de diálogo; oficinas com distribuição de materiais informativos e por fim distribuição de camisinhas. CONCLUSÃO: Professora e alunos de enfermagem aproveitaram a oportunidade para realizarem intervenções fora do ambiente institucional, contribuindo para uma formação do papel na sociedade na qual atuará profissionalmente em uma importante ação de Responsabilidade Social. Confinada e acessível, a população encarcerada deveria receber uma abordagem orientada para a detecção e tratamento de doenças e identificação de fatores de risco, fundamentada por ações de educação e aconselhamento. A ação de prevenir a transmissão da infecção pelas DST/AIDS em ambientes prisionais e de disponibilizar serviços de saúde às pessoas que vivem com DST/AIDS nesse meio se insere em esforços mais amplos de melhoria das condições de privação de liberdade.