Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título PUNÇÃO DE CATETER TOTALMENTE IMPLANTÁVEL POR ENFERMEIRO: UMA REVISÃO LITERÁRIA
Autores
ALEX COSTA VALE (Relator)
DARKSON JOSE DE LIMA
GIULIANE EMANUELLA DE AQUINO MAIA
MANOEL GOMES DA SILVA NETO
RAPHAEL NEPOMUCENO GALVÃO SANTOS
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Trata da punção de Cateter Totalmente Implantável pelo enfermeiro. Com o tratamento caro, cansativo, longo e traumático, muitas vezes o paciente abandona a quimioterapia por apresentar fragilidade capilar, tendo que ser puncionado várias vezes. Para que isso não ocorra cada vez mais se aconselha o implante do Port-A-Cath. O reservatório é comporto por uma vedação de silicone e sua base de plástico ou outro metal. A avaliação, a punção e a manutenção do Cateter Totalmente Implantável (CTI), não é feito com qualquer agulha, e sim, de uma em especial chamada de Agulha de Huber. Esta é do tipo perfurante e não cortante tendo o seu bisel lateralizado. Objetivo: O trabalho tem como objetivo mostrar a importância para a prática da avaliação, da punção e manutenção do CTI pelo enfermeiro. Metodologia: A pesquisa é de caráter qualitativo exploratório e descritivo. Os artigos foram indexados principalmente das seguintes bases de dados: REBEn, SCIELO, ACTA. Foram selecionados 16 artigos e 7 dissertações entre mestrados e doutorado, sendo descartadas 7 literaturas publicadas. Os dados foram recolhidos no período de 02/10 a 02/12/2013 e datam entre 1986 a 2013. Resultados: Foram encontradas nos 16 artigos através do cruzamento dos descritores, encontramos as seguintes complicações tardias: infecções bacterianas (13 = 81,25%), as tromboses venosas periféricas (10 = 62,5%), as obstruções, oclusões e extravasamentos (11 = 68,75%), as embolias (3 = 18,75%). Em relação às complicações imediatas destacamos pneumotórax e hematomas (12 = 75%) nos artigos pesquisados. Conclusão: Não é difícil de observar a complexidade de puncionar um cateter totalmente implantável, bem como avaliar seu funcionamento, principalmente se o paciente tiver câncer, pois o mesmo expressa uma fragilidade maior, cabendo ao enfermeiro, um cuidado e uma atenção redobrada. Muitos pacientes vão a óbito por falta de cuidado ao manusear o CTI. A execução correta, através do domínio da técnica estéril, avaliação, punção e manutenção, são atribuições que o enfermeiro deve ter. É sempre válida a investigação dos protocolos de punção para aprimorar a técnica e adquirir segurança no procedimento. Vemos a importância e o diferencial de um profissional que tenha vivido tal experiência. A lei nº 7.498/86, pelo Decreto nº 94.406/87, diz: É privativo do enfermeiro cuidado de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.