Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFECÇÃO RELACIONADA A ASSISTÊNCIA À SAÚDE: RELATO DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM
Autores
MARIA DO CARMO CAMPOS PEREIRA (Relator)
SAMYA RAQUEL SOARES DIAS
PRISCILA MARTINS MENDES
ISABELA RIBEIRO DE SÁ GUIMARAES NOLETO
KELLYANA CARDOSO COELHO
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução:As infecções relacionadas à assistência a saúde (IRAS) consistem em eventos adversos ainda persistentes nos serviços de saúde. Elas causam considerável elevação dos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde do país (BRASIL, 2013). A vigilância epidemiológica é um dos pontos centrais de atuação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), possibilitando a obtenção de taxas que permitam conhecer a realidade epidemiológica da instituição, identificação de surtos, avaliação da eficácia das medidas de prevenção, dentre outros. Objetivo: relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem durante estágio na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Metodologia: A experiência se passou em uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de hospital filantrópico Teresina-PI, durante um estágio extracurricular de acadêmicas de enfermagem, nele, elas desenvolvem diariamente busca ativa na instituição. Resultados: A busca ativa é realizada com impressos próprios. A abertura da ficha de acompanhamento é realizada mediante a presença de sinais ou sintomas de infecção bem como na vigência de procedimentos invasivos que podem cursar com uma IRAS.Os impressos contêm dados de identificação pessoal, procedimentos realizados com suas respectivas datas e uso de antimicrobianos, sendo acompanhado diariamente a evolução do paciente. Realiza-se ainda observação de higienização das mãos antes e após cada procedimento ou aproximação ao leito do paciente e no preparo de medicação pela equipe de enfermagem.Estas atividades culminam em análise de ocorrência ou não de infecção, classificação como comunitária ou ambulatorial e regem ações de controle pela CCIH, por meio de intervenções diretas aos profissionais de saúde, bem como notificações junto a ANVISA. Conclusão: Conclui-se que o estágio favoreceu conhecimento das acadêmicas a cerca da rotina de uma CCIH e as despertou quanto a implementação de medidas seguras quanto a sua atuação como profissional, a fim de reduzir danos que possam vir a causar aos pacientes.