Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título PRIVACIDADE DO PACIENTE GRAVEMENTE ENFERMO: UMA QUESTÃO ÉTICA INERENTE AO PROCESSO DE ENFERMAGEM
Autores
NATHÁLIA AMORIM MADEIRO DOS SANTOS (Relator)
MYRNA MARQUES LOPES
ANNA CAROLINE DE MELO MEDEIROS
LAYSE RODRIGUES DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Ética e legislação em enfermagem
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO:A preocupação com a privacidade e a divulgação de informações confidenciais das pessoas tem sido objeto de estudos, discussões e reflexões ao longo da história.. A manutenção da privacidade e confidencialidade das informações sobre o outro constitui-se em uma virtude ética. A privacidade é considerada um direito individual que contempla situações relacionadas à proteção da intimidade dos sujeitos, respeito à dignidade, limitação de acesso ao corpo, aos objetos íntimos, aos relacionamentos familiares e sociais. Os profissionais de enfermagem têm como desafio a reflexão ética sobre a responsabilidade e o compromisso de suas ações nesse âmbito. OBJETIVO: Mostrar a responsabilização ética do enfermeiro, referente a privacidade do paciente gravemente enfermo. METODOLOGIA:Pesquisa do tipo revisão bibliográfica exploratória. Foi realizado levantamento bibliográfico pela internet nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. A pesquisa foi efetuada no período de 10 de Fevereiro a 10 de Maio. Foram encontrados 15 trabalhos que correspondiam a temática , após leitura,optou-se por excluir 7 artigos,que não aderiam a temática proposta,desta forma, a amostra final foi composta por 8 artigos. RESULTADOS:A privacidade do paciente constitui-se em uma obrigação ético-legal que deve ser respeitada.É dever profissional da equipe de enfermagem defender o paciente em todas as circunstâncias durante a realização dos cuidados, garantindo sua privacidade e o resguardo de sua autonomia, conforme preveem o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Aponta-se para a responsabilidade da equipe de enfermagem, na construção conjunta de conhecimentos sobre a privacidade do paciente, despertando para articulações que promovam o respeito e a autonomia destes atores no cenário hospitalar. CONCLUSÃO:Conclui-se portanto que e por meio do corpo que o ser humano relaciona-se com o mundo. Entretanto, em decorrência de fatores relacionados ao ambiente físico, à cultura institucional, por vezes, o paciente é desrespeitado em sua privacidade e dignidade. Tais fatores associados à condição de fragilidade, em razão da doença vivenciada na internação, podem interferir no processo de autonomia e tomada de decisão do paciente, necessitando que o enfermeiro e demais membros da equipe de enfermagem estejam atentos para auxiliá-lo a exercer sua autonomia.