Anais - 17º CBCENF
Resumos
| Título | A ANSIEDADE COMO DESAFIO PARA ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| A ansiedade é considerada como um estado de tensão, apreensão e desconforto, que se origina de um perigo interno ou externo iminente, podendo ser resposta a estresse ou a estímulo ambiental. Ela envolve tanto fatores emocionais, como sensação de medo, sentimento de insegurança, pensamento catastrófico, aumento do período de vigília ou alerta, como também fisiológicos, insônia, taquicardia, palidez, aumento da perspiração, tensão muscular, tremor, tontura, desordens intestinais. O estudo objetiva evidenciar a luz da literatura as causas da ansiedade em enfermeiros da Atenção Básica. Trata-se de uma Revisão de Literatura realizada mediante o acesso as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde e ScientificElectronic Library Online (SciELO) utilizando os descritores: Ansiedade, Atenção Básica e Enfermeiros, adotando os seguintes critérios de inclusão: artigos na íntegra, que contemplassem a temática proposta, idioma em português, bem como artigos publicados entre os anos de 2009 e 2013. Mediante a análise dos dados, houve evidência de que os enfermeiros da Atenção Básica apresentam problemas incidentes de saúde, inclusive de saúde mental, tais como depressão, ansiedade, insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas. Alguns grupos estão mais susceptíveis a desenvolver o transtorno de ansiedade, principalmente em ambiente de trabalho, e quando falamos de atendimento de enfermagem, a ansiedade pode influenciar no bom desempenho das atividades diárias e tomar novas proporções quando outro ator surge em cena, a figura do usuário. A precarização do serviço, longas jornadas de trabalho, e o acúmulo de funções que a enfermagem exerce, têm sido responsável pela piora das condições de saúde e pela mudança do perfil epidemiológico de adoecimento dos trabalhadores. Portanto, quanto maior o tempo de trabalho no serviço, associado ao desgaste físico e emocional, maior será a predisposição para o desenvolvimento do transtorno de ansiedade em enfermeiros, afetando diretamente a qualidade da assistência ao usuário. Sendo assim, a gerência do serviço de saúde deve atentar para garantir condições de trabalho dignas, bem como proporcionar medidas de prevenção da ansiedade patológica, assegurando uma assistência de qualidade. | ||||||