Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COLOSTOMIZADA
Autores
MARIA DO CARMO CAMPOS PEREIRA (Relator)
NALMA ALEXANDRA ROCHA DE CARVALHO
ISABELA RIBEIRO DE SÁ GUIMARÃES NOLETO
BIANCA ANNE MENDES DE BRITO
ANNA KAROLINA LAGES DE ARAÚJO
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Os estomas intestinais, em específico, são classificados quanto ao tempo de permanência como definitivos ou temporários. Os temporários, quando sanado o problema que levou à sua confecção, possibilitam a reconstrução do trânsito intestinal; já os definitivos são os que apresentam o segmento distal do intestino extirpado, impedindo o restabelecimento do trânsito intestinal normal. A colostomia definitiva é utilizada quando uma porção do intestino grosso está comprometida, com perda da função esfincteriana. Geralmente, ocorre em portadores da doença de Cröhn, nas retocolites ulcerativas inespecíficas e nas neoplasias de reto, em que este segmento e o ânus são amputados. OBJETIVO: Analisar na literatura a relevância da assistência de enfermagem a pessoa colostomizada. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão da literatura realizada nos bancos de dados da biblioteca virtual em saúde. Foram localizados 786 artigos utilizando os descritores colostomia, enfermagem, cuidados de enfermagem. Para critérios de inclusão observou-se texto completo, idioma em português e ano de publicação de 2004 a 2013, restando sete artigos para compor o estudo. RESULTADOS: A colostomia não altera somente o sistema biológico do indivíduo, mas também o emocional e o físico, prejudicando sua relação social. A ausência do ânus e a consequente presença de uma bolsa coletora aderida ao abdome para possibilitar a coleta de efluentes gera sentimento de inferioridade, indiferença e exclusão em relação aos outros membros da comunidade. É necessário, assim, que os profissionais de enfermagem atuem mostrando costumes e valores que favoreçam sua inclusão social. O cuidado de enfermagem deve abranger as diferentes fases do processo cirúrgico pré, trans e pós operatório, com o objetivo de que essas pessoas adquiram habilidades necessárias para o auto cuidado com a colostomia. Uma das formas de atuação da enfermagem no cuidado a pessoa colostomizada é a educação em saúde que representa um instrumento fundamental para uma assistência de boa qualidade. CONCLUSÃO: O cuidado em saúde de pessoas com colostomias constitui um grande desafio para os profissionais de enfermagem e embora seja um tema relevante a ser discutido não existem muitos estudos voltados à assistência de enfermagem aos colostomizados, o que dificulta a assistência prestada por esses profissionais, uma vez que é preciso a educação continuada.