Um dos fenômenos de maior impacto percebidos no início deste novo século é do envelhecimento da população mundial. Os idosos, por dificuldade de inserção no mercado de trabalho, constituem parcela vulnerável da população potencialmente sujeita ao estado de pobreza. Considerando que a depressão vem ocorrendo com maior frequência entre as pessoas idosas, configurando-se um relevante problema de Saúde Pública, por essa razão é de fundamental importância que os profissionais de saúde, em especial os que exercem suas funções na Estratégia Saúde da Família (ESF), dispensem maior atenção ao atendimento e acompanhamento desse grupo de pessoas, possibilitando, assim, um diagnóstico precoce, e início imediato do tratamento dessa morbidade. Em idosos com depressão, são comuns sintomas como diminuição da autoestima, hipocondria, modificações no padrão do sono e apetite, sentimentos de inutilidade e tendência a pensamentos recorrentes de suicídio Tem por objetivo relatar a percepção dos acadêmicos de Enfermagem, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, sobre o estado emocional dos idosos institucionalizados ao visitarem pela primeira vez uma casa de repouso. Trata-se de um relato de experiência, o qual foi realizado junto a uma instituição pública de longa permanência para idosos, em uma cidade do interior do estado do mato Grosso do Sul/Brasil. Durante a vivência foi possível observar a população idosa institucionalizada, buscando compreender o seu estado emocional em relação à mudança de ambiente e o afastamento do convívio familiar. Nesse contexto, faz-se necessário que os profissionais da instituição, em particular os profissionais de enfermagem, estejam capacitados para identificar as fragilidades emocionais dos idosos abrigados no sentido facilitarem a adaptação dos mesmos na instituição. |