Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DA REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA NO IDOSO: REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
RAYSSA PAÔLA PEREIRA CARDOSO (Relator)
MAILSON MARQUES DE SOUSA
NATÁLIA FONTANA
PRISCYLLA RIQUE DE AZEVEDO
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento traz modificações celulares e moleculares no miocárdio e nas artérias, provocando diminuição das fibras elásticas, desencadeando comprometimento funcional no aparelho cardiovascular. A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) é uma modalidade terapêutica largamente utilizada no tratamento das síndromes coronarianas agudas tendo como finalidade aliviar sintomas, melhorar a função ventricular, prevenindo o infarto agudo do miocárdio. OBJETIVO: identificar as principais complicações pós-operatórias da cirurgia de revascularização do miocárdio no idoso. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Os artigos foram identificados por meio do levantamento bibliográfico de publicações indexadas nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). A busca por artigos se deu no período de abril a maio de 2014. A revisão abrangeu o período de 2005 a 2014, utilizando os seguintes descritores: complicações pós-operatórias, revascularização miocárdica, idoso; associados pelo operador booleano AND. Foram encontrados vinte oito artigos dos quais foram selecionados para a amostra doze artigos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: publicados no período de 2005 a 2014, no idioma português, estarem disponível on-line na íntegra e gratuitamente. Quanto aos critérios de exclusão, levou-se em consideração: artigos em duplicidade, que antecedessem ao ano de 2005, e aqueles que, apesar de apresentar descritores selecionados, não abordavam diretamente à temática proposta. RESULTADOS: Dentre as principais complicações pós-operatórias oriundas da CRM foi possível identificar que a síndrome do baixo débito cardíaco, arritmias, disfunções pulmonares, ventilação mecânica prolongada (> 24 horas), insuficiência renal (oligúria), acidentes vasculares cerebrais, decorrente da fragilidade tecidual e reserva funcional limitada, além de distúrbios psicomotores, utilização de drogas vasoativas por mais de 24 horas e infecções, apresentaram maior incidência. Idosos que apresentaram uma ou mais complicações têm mortalidade pós-operatória entre 8 a 10% maior do que aqueles que não as desenvolveram. CONCLUSÃO: Diante disso, é fundamental que pacientes idosos sejam acompanhados de forma integral para, minimizar as potenciais complicações pós-operatórias da CRM que comprometam sua função hemodinâmica e evoluam para desfechos não favoráveis as condições orgânicas de saúde.