Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
ANNE KEROLLEN PINHEIRO DE CARVALHO (Relator)
BIANCA DINIZ OLIVEIRA
BRENDA DO SOCORRO BRITO PINHEIRO
NARA THASSIANA DA SILVA VIÉGAS
ANDRÉIA PESSOA DA CRUZ
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A insuficiência renal crônica (IRC) é considerada um problema de saúde pública, devido às elevadas taxas de morbidade e mortalidade. Objetivo: Relatar a experiência acadêmica da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará, durante as aulas práticas da Atividade Curricular Introdução à Enfermagem, em virtude da identificação dos diagnósticos de enfermagem de uma paciente com IRC. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência do cuidar em enfermagem à uma paciente com IRC em hemodiálise. As aulas práticas foram desenvolvidas e supervisionadas por uma professora, em um hospital público estadual do município de Belém, Pará, no período de junho a julho de 2013. As informações foram obtidas mediante o preenchimento do histórico de enfermagem do próprio hospital, visando identificar os déficits de saúde e elaboração dos diagnósticos de enfermagem segundo a North American Nursing Diagnost Association (NANDA). Resultado: Os diagnósticos de enfermagem identificados: 1) Risco de infecção relacionado às defesas primárias inadequadas, cateter venoso central em jugular interna direita, acesso venoso periférico, tecido traumatizado, estase de fluidos orgânicos e mudanças de pH das secreções; 2) Volume excessivo de líquido relacionado aos mecanismos reguladores comprometidos, evidenciados por alterações dos valores pressóricos arterial, edema, eletrólitos alterados e ganho de peso; 3) Risco de dor aguda relacionado a experiência sensorial e emocional desagradável, que surgiu por meio de lesão tissular real ou potencial; 4) Nutrição desequilibrada relacionada a ingestão menor do que as necessidades corporais; 5) Conhecimento deficiente devido ao controle ineficaz do regime terapêutico; 6) Baixa auto-estima situacional, fundamentada pela resposta não verbal e verbalização de percepções que refletem uma visão alterada do próprio corpo diante da aparência; 7) Ansiedade evidenciada pela hospitalização, diagnóstico de uma doença crônica, início da hemodiálise e procedimento cirúrgico; 8) Padrão de sono alterado relacionado a hospitalização, doença e seu tratamento; 9) Medo relacionado a resposta à ameaça percebia diante de uma doença sem perspectiva de cura e um tratamento para sobreviver. Conclusão: Ao vivenciar essa experiência junto ao paciente, os acadêmicos puderam desenvolver uma atividade pautada no histórico e nos diagnósticos de enfermagem, proporcionando um trabalho mais consistente e coerente com a realidade da paciente.