Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
KAROLINNY ÉVANS DE ARAÚJO SEVERO (Relator)
EMELYNNE GABRIELLY DE OLIVEIRA SANTOS
IZAAC BATISTA DE LIMA
CRISTIANE DA SILVA RAMOS MARINHO
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A Insuficiência Cardíaca Congestiva (IC) trata-se de uma síndrome clínica complexa de caráter sistêmico, definida como uma disfunção cardíaca responsável por ocasionar inadequado suprimento sanguíneo para atender necessidades metabólicas tissulares. Objetivo: Diante disso, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência de discentes do curso de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/FACISA no cuidado a um paciente com IC. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, ancorado no relato de experiência, desenvolvido durante a disciplina Atenção Integral à Saúde na Média Complexidade, no período de 23 a 29 de maio de 2014, no decorrer da assistência a um paciente com 80 anos de idade, que apresentava IC, internado no setor de clínica médica de um hospital de referência do interior do RN. Resultados: Uma vez analisado o quadro clínico do paciente, foram evidenciados os sinais clínicos clássicos da IC direita, como ascite, com Sinal de Piparote positivo, e edema em Membros Inferiores (MMII); e esquerda, como taquicardia, tosse e dispneia. De posse dessas informações, foram identificados alguns diagnósticos de enfermagem, baseados na North American Nursing Diagnosis Association (2009), como: Débito cardíaco diminuído, relacionado à pós-carga alterada, evidenciado pela dispneia, e volume de líquidos excessivo, relacionado à disfunção do mecanismo regulador, evidenciado por edemas em MMII e ascite. A partir disso, foi desenvolvido um plano de cuidados com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), com ênfase em um controle hídrico rigoroso; elevação de MMII e avaliação do padrão respiratório, focalizando a frequência e a profundidade das respirações, sendo instalada máscara de Venturi com fração inspirada de oxigênio (FiO2) de 50%. Conclusão: As aulas práticas no setor de clínica médica contribuíram para um fortalecimento do ensino-aprendizagem dos discentes, fazendo-os perceber que os conhecimentos adquiridos em sala de aula necessitam ser articulados com a prática clínica, contribuindo de maneira mais satisfatória para o saber, bem como para um olhar crítico-reflexivo. Dessa forma, cabe ao enfermeiro, dentre outras coisas, detectar precocemente os fatores predisponentes e manifestações clínicas da IC, a fim de ofertar uma assistência capaz de assegurar um tratamento adequado às necessidades do paciente, evitando possíveis complicações e contribuindo para uma melhor qualidade de vida deste.