Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS ESCOLAS: UMA ABORDAGEM SOBRE HIGIENE E ALIMENTAÇÃO
Autores
DIEGO FELIPE PEREIRA CRUZ (Relator)
GEOVANNY GUILHERME BEZERRA MAGALHÃES
KIVIA MARIA RESENDE NUNES COÊLHO
SAMANTHA SOUSA OLIVEIRA MELO
IZABEL CRISTINA FALCÃO JUVENAL BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: As transformações ocorridas no Brasil, relacionadas à crescente modernização e urbanização, estão associadas a mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares da população, sendo estas, consideradas como favorecedoras para o desenvolvimento das doenças crônicas. Mudanças no estilo de vida também podem interferir na higiene, que quando feita de forma inadequada, pode levar ao acometimento da pessoa por dermatites, micoses dentre outras doenças. Tais problemas podem ser prevenidos através da educação em saúde. OBJETIVO: Relatar o nível de conhecimento dos alunos sobre a prática dos hábitos alimentares e higiene. METODOLOGIA: Estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado nos meses de outubro e novembro de 2012 durante as oficinas do projeto intitulado “Ações de Promoção da Saúde nas Escolas: é melhor prevenir do que remediar” realizadas no Colégio Agrícola de Floriano com 47 alunos do Ensino Médio do 1º e 2º ano. Para obtenção dos dados utilizou-se um questionário pré-teste para avaliar o conhecimento prévio dos alunos e após a participação nas oficinas, um questionário pós-teste. Ambos os roteiros contemplavam questões (Q) sobre dados sociodemográficos, hábitos alimentares e práticas de higiene pessoal. Os dados obtidos foram organizados em tabelas e gráficos para posterior análise. Cabe ressaltar que o projeto foi submetido e aprovado pelo comitê de Ética da Universidade Federal do Piauí sob o número de protocolo: 0215.0.045.000-11. RESULTADOS: Verificou-se que a média das idades foi de 16 anos, todos solteiros, 64% eram do sexo feminino, todos eram somente estudantes, 79% relataram ser católicos. Quanto aos acertos nos testes aplicados, em Q1 houve 59% de acertos no pré-teste; em Q2, 70% dos acertos também no pré-teste. Já em Q3 (57%), Q4 (51%) e Q5 (54%), os acertos foram maiores no pós-teste; em Q6, Q7 e Q8 o número de acertos continuou maior no pós, com as respectivas porcentagens 56% 55% e 51%; quando feita a comparação dos acertos totais dos dois roteiros aplicados, houve 57% de acerto no pós-teste. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a estratégia de oficinas educativas sobre higiene e hábitos alimentares saudáveis é um potencial instrumento para melhora da qualidade de vida dos jovens através do empoderamento das informações, evidenciado através dos resultados. Nesse contexto, a escola aparece como espaço privilegiado para o desenvolvimento de ações para melhorar as condições de saúde dos jovens e diminuir agravos futuros.