Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À RESSECÇÃO TRANSURETRAL DE PRÓSTATA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
JULLY GREYCE FREITAS DE PAULA (Relator)
SUELLEN PATRICIA SALES DA COSTA LOUREIRO
MAURO FRANCISCO BRITO FILHO
JULIANA KARYNE CHAGAS CUNHA
JOSIANNE CORRÊA CARDOSO
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A hiperplasia prostática benigna (HPB) é caracterizada pela hiperplasia das células do estroma e do epitélio da próstata, resultando na formação de nódulos na região periuretral da próstata, podendo interferir no fluxo normal da urina. A ressecção transuretral da próstata (RTU) é a cirurgia urológica mais utilizada para o tratamento de HBP. OBJETIVO: Relatar uma experiência de sistematização da assistência de enfermagem ao paciente submetido à RTU de próstata. MÉTODOS: Estudo descritivo tipo relato de experiência de abordagem qualitativa, desenvolvido no hospital de referência oncológica do município de Belém, durante a prática clínica dos residentes de enfermagem no mês de abril de 2014. A coleta de dados foi realizada através da anamnese, exame físico, busca ativa nas bases de dados da LILACS e SCIELO. A partir da coleta de dados foram traçados diagnósticos de enfermagem que subsidiaram a sistematização da assistência, fundamentados no Carpenito-Moyet. RESULTADOS: Com base nos dados coletados foram traçados os seguintes diagnósticos de enfermagem: Risco para Infecção relacionado ao local de invasão do organismo, secundário a presença de vias invasivas, sonda vesical de demora e cirurgia; Dor aguda relacionada à obstrução de sonda vesical evidenciado por relato verbal e linguagem não-verbal; Risco para Integridade da pele prejudicada relacionado aos efeitos irritantes mecânicos secundário a curativos e adesivos. Posteriormente foram sugeridas algumas intervenções de enfermagem: Realizar higiene do meato urinário com água e sabão ou antisséptico degermante; Evitar que a bolsa coletora encoste no chão; Observar ocorrência de febre (>38°) presença de grumos ou depósito e urina fétida; Clampear sonda quando mobilizar o paciente; Inspecionar meato urinário externo, atentando para sinais de infecção; Esvaziar bolsa coletora quando cheia quando cheia em 2/3 de sua capacidade; Comunicar ao paciente o que está sendo feito a respeito da sua dor; Administrar analgésicos conforme prescrição médica; Realizar curativo com soro fisiológico em ferida operatória e evoluir o aspecto; Evitar o uso de esparadrapo para a fixação de dispositivos intravenosos; Usar fixação hipoalérgica; monitorar ocorrência de lesão cutânea. CONCLUSÃO: De acordo com os diagnósticos identificados, foi possível desenvolver a sistematização da assistência de forma organizada,individualizada e humanizada, tornando o período de internação mais confortável possível.