Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES TIPOS DE PARTOS EM UM HOSPITAL REGIONAL MATERNO INFANTIL DE IMPERATRIZ-MA
Autores
HELENA DUTRA LEOCÁDIO (Relator)
ELEN DIANA LOPES MORAES RIBEIRO
JANAYNE RIBEIRO CORDEIRO
RODSON GLAUBER RIBEIRO CHAVES
PAULA CRISTINA ALVES DA SILVA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
O parto é o estágio resolutivo da gestação, o nascimento do ser que se formou nos meses anteriores. Pode ser pela via vaginal onde ocorre a expulsão do feto para o mundo exterior, ou através da operação cesariana, a retirada do bebê por via transabdominal. O parto normal é método natural de nascer e, como tal, possui a proteção das forças da natureza. No entanto, o índice de parto cesáreo tem crescido especialmente em gestações sem indicações clínicas justificáveis para essa prática cirúrgica, o que tem mudado o cenário obstétrico. Dentro dos parâmetros mundiais, o Brasil é um dos países com maior prevalência de partos cesáreos, sendo que desde a década de 70 existe uma tendência a supervalorização desta via. Estudo sobre a incidência de partos cesáreos e vaginais realizados no Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz-MA. Discorrer sobre à proporção que acontece esses tipos de partos no Hospital com o objetivo de conhecer a via de parto predominante em outubro e novembro de 2013. Pesquisa de campo, documental, quantitativa e foi utilizada uma ficha de investigação para coleta de informações nos prontuários a fim de identificar a quantidade de partos total nos respectivos meses; a quantidade de partos cesáreos e vaginais e quais as indicações médicas para os partos cesáreos. Os resultados obtidos revelam que nos meses de outubro e novembro foram realizados 1036 partos. Destes, 60,4% realizaram partos vaginais e 39,6% partos cesáreos. Respectivamente os partos vaginais obtiveram um percentual de 60,03% e 60,85%, enquanto o parto cesáreo obteve 39,96% e 39,14%. Sobre as indicações médicas mais frequentes para o parto cesáreo foram: parada de progressão (29,2%); iteratividade (13,1%) e sofrimento fetal (11,9%). Por fim, através dos dados encontrados e dos estudos envolvidos, observou-se que a quantidade de parto vaginal é predominante, entretanto o número de cesáreas encontra-se além das recomendações propostas pela Organização Mundial de Saúde. Com isso, cabe aos profissionais de saúde atuarem de forma a minimizar os fatores mutáveis às indicações de cesarianas e os riscos que acompanham essa via de parto para que também decresçam.