Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título DIALOGANDO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER COM USUÁRIAS DA ATENÇÃO BÁSICA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PARAIBANO
Autores
MIKAEL LIMA BRASIL (Relator)
INGRID EMANUELLE ELIAS DA SILVA
RAILA NATASHA DE MELO BEZERRA
RICARD JOSÉ BEZERRA DA SILVA
ELISABETE OLIVEIRA COLAÇO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher é caracterizada pelos atuais estudos como um problema de Saúde pública em suas diversas manifestações. Também é factível que a mesma traz diversas consequências biopsicossociais, mostrando-se a necessidade de intervenção dos profissionais de saúde como parte de um processo dialógico que viabilize a quebra do ciclo da violência. OBJETIVO: Relatar a experiência acadêmica com o diálogo sobre a violência contra a mulher. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência levantado a partir da vivência interdisciplinar de acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Psicologia da UFCG (vinculados ao Pró-Saúde/PET-Saúde) após a realização de uma oficina com usuárias da Atenção Básica do município de Lagoa Seca-PB. Levantou-se o seguinte tema gerador: O que precisamos saber sobre violência contra a mulher? Foi utilizado o método de Educação Popular em Saúde como instrumento para estabelecer o diálogo livre de julgamentos entre os acadêmicos, profissionais de saúde da UBSF e usuárias participantes da atividade. RESULTADOS: A construção de conhecimento sobre o tema proposto foi fundamental para a troca de saberes entre os participantes da oficina. Ao enxergar a violência através do diálogo, verificou-se a necessidade que existe em trabalhar o tema levantando características trazidas pelas próprias usuárias: tipos de violência, legislação vigente, direitos da mulher e atribuições dos profissionais de saúde. CONCLUSÃO: A violência contra a mulher necessita ser encarada como um fenômeno que desperte ainda mais a importância da intervenção da equipe interdisciplinar sob a ótica crítica e reflexiva de um cuidado humanizado, características imprescindíveis aos profissionais de saúde, considerando o assunto como componente da integralidade da assistência a mulher e a educação em saúde como estratégia para o seu enfrentamento.