Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
RAISA LEOCADIO OLIVEIRA (Relator)
SAMYA RAQUEL SOARES DIAS
CYNTIAN MARIA MARTINS CAMPELO
CAMILLA SOUSA NUNES NASCIMENTO
LARIZA MARTINS FALCÃO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por grande parte da morbimortalidade no mundo. Nesse grupo de doenças, destaca-se no Brasil a hipertensão arterial (HA), tanto pela sua alta prevalência como por ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O grande desafio para o tratamento e diagnóstico da HAS é o fato dos seus portadores só perceberem sua presença quando algum órgão já estiver prejudicado. A HAS atinge todas as faixas etárias, sendo que, grande parte dos casos, cerca de 60 a 80% podem ser tratados na rede básica, comprovando a relevância e necessidade do desenvolvimento da equipe multiprofissional atuante no serviço, destacando-se nesta o enfermeiro. Objetivos: Descrever a assistência de enfermagem realizada junto aos clientes portadores de HA na atenção básica. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com base em artigos científicos. A busca foi realizada nas bases de dados BVS Brasil e Scielo, com os descritores: hipertensão; atenção primária à saúde; cuidados de enfermagem. Foram encontrados 36 artigos, sendo selecionado somente 12 artigos após utilizar os seguintes critérios de inclusão: artigos está disponível na íntegra e na língua portuguesa. O tempo para seleção destes artigos foram dos últimos 5 anos. Resultados: Os estudos mostraram que a assistência de enfermagem deve ser voltada a educação em saúde relacionada à adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico. É necessário avaliar o nível econômico e de escolaridade dos pacientes, pois a maioria dos portadores de HA pertencentes à classe baixa tendem a aderir menos à terapia e evoluem negativamente. A não adesão contribui para o surgimento de casos mais graves, que sobrecarregam as unidades de atenção básica e impede o enfermeiro de atender toda a população. Conclusão: Conclui-se que a assistência de enfermagem ao paciente com HA é necessária para a adesão satisfatória ao tratamento e a melhoria na qualidade de vida desses clientes.