Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR DE ENFERMAGEM AO IDOSO VÍTIMA DE TRAUMA
Autores
DARKSON JOSE DE LIMA (Relator)
HILDERJANE CARLA DA SILVA
REJANE MARIA PAIVA DE MENEZES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Dissertação

Resumo
INTRODUÇÃO: A pessoa idosa vítima de trauma necessita de assistência eficaz e imediata, o que torna importante o atendimento pré-hospitalar móvel (APHM), que realiza os primeiros cuidados ainda no local da ocorrência. O APHM conta com as Unidades de Suporte Básico (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) e motolâncias, onde a equipe de enfermagem está presente com a realização de procedimentos básicos e avançados em busca da manutenção da vida. OBJETIVO/METODOLOGIA: Com o objetivo de descrever o atendimento de enfermagem prestado às pessoas idosas vítimas de trauma no APHM, realizou-se um estudo do tipo documental retrospectivo no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Natal, Rio Grande do Norte. A coleta de dados ocorreu em 2013, sendo analisados os Boletins Diários de Viatura (BDV), fichas de atendimento preenchidas pela enfermagem. A amostra correspondeu a 400 vítimas de trauma com idade a partir de 60 anos, atendidas no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2012. O teste Qui-Quadrado de Pearson analisou a associação entre as variáveis, com nível de significância p<0,005. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, sob o protocolo nº 309.505. RESULTADOS: Identificou-se que a unidade destinada ao atendimento está associada ao mecanismo do trauma (p=0,001), com prevalência das Unidades de Suporte Básico (87,8%), onde está presente o técnico de enfermagem e o condutor socorrista, os quais são supervisionados indiretamente pelo enfermeiro. Entre os procedimentos realizados pela equipe de enfermagem foram identificados os de imobilização, respiratórios, circulatórios, reposição volêmica e administração de medicamentos. Entre estes, destacaram-se os de nível mais básico, como a imobilização com prancha rígida e colar cervical (34,5%); a punção de acesso venoso periférico (19,3%); oxigenioterapia (8,5%); administração da Solução Fisiológica a 0,9% (8,3%), em detrimento do Ringer Lactato (6,5%); e administração de analgésicos (4%). Foram observadas falhas no seguimento do protocolo internacional Pre-Hospital Trauma Life Support (PHTLS) e nos registros de enfermagem. CONCLUSÃO: O estudo permitiu identificar que embora o atendimento ao idoso traumatizado seja baseado no PHTLS, parece haver lacunas tanto no seguimento deste protocolo, como no registro das intervenções realizadas pela equipe de enfermagem.