Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ASSÉDIO MORAL, BULLYING E SÍNDROME DE BURNOUT: A VISÃO DA ENFERMAGEM E O IMPACTO NA SAÚDE DO TRABALHOR
Autores
CAROLINA GALDINO AMORIM (Relator)
FERNANDA DE CARVALHO DANTAS
LARA CARMINATI GOMES VINCES ROSA
CLAUDIA DE CARVALHO DANTAS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A presente pesquisa é um recorte do projeto intitulado “Legislação e gerência dos Serviços de Enfermagem e de saúde que se encontra inserido no Grupo de estudo e Pesquisa em Educação, Gerência e Ética em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense(GEPEGENF/UFF). Objeto: Percepção da equipe de Enfermagem em relação a violência no ambiente de trabalho. Objetivos: identificar a existência de violência no trabalho com profissionais de enfermagem sob a ótica dos mesmos; analisar como eles gerenciam essa situação e seus reflexos na sua saúde. Justifica-se por promover reflexões pertinentes quanto às violências enfrentadas pelos sujeitos, e por advertir em relação às consequências que essas situações trazem para o profissional. Metodologia: pesquisa qualitativa, descritivo – exploratória, aprovada pelo CEP/HUAP/UFF: Nº 242.736/2013. Os sujeitos/cenário foram 159 profissionais da equipe de enfermagem de três instituições de saúde, localizadas no estado do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados durante o ano de 2013 e início de 2014, através de entrevista gravada e submetidos ao processo de categorização. Resultados: 35,2% são enfermeiros e 64,7 % técnicos e auxiliares, a maioria dos enfermeiros entrevistados é pertencente ao sexo feminino (69,5%) com idade entre 31 e 35 anos (23,2%). A maioria (50%) relatou que possui um tempo entre 1 e 5 anos. Do processo de categorização emergiu uma categoria e quatro subcategorias. Dos enfermeiros, 66% afirmaram que existe perseguição com os profissionais da enfermagem. Quando questionado aos técnicos e auxiliares, 65% disseram que se sentem alvos desse tipo de situação, 38% dos enfermeiros alegaram que essa não é uma situação nova. 36,9% dos técnicos e auxiliares entrevistados disseram que as perseguições sofridas pela enfermagem são decorrentes das influências da mídia. Dos enfermeiros entrevistados, 36 % relataram que as violências sofridas não são enfrentadas. 45% dos entrevistados também disseram que não enfrentam ou não observam o enfrentamento por parte da equipe a essas situações de violência no trabalho. 45% dos enfermeiros entrevistados relataram notar diminuição das violências sofridas pelos profissionais da equipe de enfermagem no decorrem do passar do tempo, e 33% dos técnicos e auxiliares entrevistados observaram um aumento dessas perseguições ao longo dos anos. Conclusão: conclui-se que as violências no trabalho acarretam comprometimento da saúde do trabalhador e na assistência prestada por ele.