Anais - 17º CBCENF
Resumos
| Título | CONHECIMENTOS E ATITUDES DE FAMILIARES DE PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL | |||||
| Autores |
|
|||||
| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
||||||
| RESUMO: O transtorno mental (TM) é considerado qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psíquica e/ou mental. O sofrimento psíquico, oriundo deste tipo de transtorno, é tido como um problema não só para o paciente com transtorno como também para a família do mesmo. Sendo assim, este estudo objetivou verificar os conhecimentos e atitudes das famílias de pacientes com transtorno mental. Trata-se de uma revisão bibliográfica, a qual consistiu em levantamento e análise de dados já produzidos, a busca dos mesmos foi realizada no portal de pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde e Scientific Electronic Library Online - Scielo, onde foram encontrados 29 artigos, dos quais foram lidos seus resumos. Após a leitura dos mesmos foram selecionados 20, pois estes respondiam a questão de pesquisa e foram lidos e analisados integralmente. O presente estudo permitiu identificar que em sua maioria os cuidadores são do sexo feminino, especificamente as mães dos pacientes, e esta situação está atrelada ao fato de que o provimento do cuidado para a família é uma questão de gênero historicamente criada e mantida pela sociedade que vê na mulher uma cuidadora por excelência. Foi possível perceber ainda através deste que a família/cuidador possui uma alta sobrecarga no cuidado de seu membro doente, posto que, sua rotina é modificada e o paciente requer, por muitas vezes, atenção redobrada em virtude da dependência, porém, sua participação torna-se fundamental para melhor adesão ao tratamento bem como sua reinserção social, ainda foi podido observar que muitas das situações de dificuldade e distresse se dão por conta da falta de conhecimento da família do que seja a doença, e que esse conhecimento poderia proporcionar a mesma, maior segurança e menos sofrimento para ambas a partes. Notou-se ainda que seja necessária construir parcerias entre a equipe de saúde e a família do doente, para fortalecer o suporte do núcleo familiar. Enquanto considerações finais, destacamos que a experiência do cuidador de pessoas com transtorno mental é tida como estressante, em suma, pelos comportamentos embaraçosos e perturbadores de seus membros. Por fim, ressalta-se a necessidade de apoio e inserção mais efetiva das equipes de saúde na família, fortalecendo os vínculos e atuando no alívio das tensões e angustia do paciente e da família. | ||||||