Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título HOSPITALIZAÇÕES E ÓBITOS DAS PRINCIPAIS DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM HOMENS DO BRASIL E NORDESTE BRASILEIRO
Autores
ROSIMERY CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS (Relator)
FERNANDA FORMIGA FLÁVIO
JÉSSICA BARRETO PEREIRA
LETÍCIA MILENA FREITAS DA SILVA
WENDELL SOARES CARNEIRO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte e hospitalizações, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais frequente, que como condição multifatorial é considerada fator de risco para eventos como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC). Objetivou-se investigar a ocorrência de hospitalizações e óbitos hospitalares das principais DCV na Região Nordeste (NE) e no Brasil (BR), no período de 2006 a 2012. Método: estudo exploratório de cunho epidemiológico, de abordagem quantitativa, com análise descritiva. Dados coletados do site do DATASUS/ Sistema de Internação Hospitalar, internação e óbito por HAS, IAM e AVC e as variáveis: sexo e faixa etária. Os resultados apontam o IAM como principal causa de internações e óbitos no BR apresentando uma média anual de 24.131 internações e de 1.693 óbitos, com aumento percentual médio respectivo de 8% e de 7,8% e no NE uma média de 2.925 internações e de 213 óbitos, com acréscimo percentual médio de 11,3% e 10% respectivamente. A HAS assume a segunda posição apresentando ano a ano uma média de 18.144 internações e de 149 óbitos, com queda percentual média respectivas de 5.6% e 5.7%. No NE o comportamento detectado ano a ano foi uma média de 5.044 internações e 46 óbitos, com queda percentual média respectiva de 2,2% e 1,2%. O AVC foi a menos incidente apresentando uma média de 2.416 internações e de 514 óbitos anos, com regressão percentual média de 0,2% e 6,9% respectivos. Os três agravos foram mais incidentes na faixa etária de 50-59 anos, pontuando nas internações e óbitos respectivamente no IAM 61.031 e 762, na hipertensão 16.034 e 177 e no AVC 9.988 e 1.828, com pequenas oscilações nos demais grupos etários. Conclui-se que esse aumento percentual em todas as faixas etárias pode ser explicada pelas dificuldades enfrentadas para se trabalhar educação em saúde com o contingente masculino, bem como de mantê-los mais presentes nos serviços. Além disso, as dificuldades enfrentadas pelos serviços nos três níveis de atenção, principalmente na Região Nordeste, pouco adequados para receber, atender e assistir os casos de IAM e AVC. Enfatiza-se a necessidade do controle dos fatores de risco da HAS , que desponta como principal fator de risco para as DCV, utilizando-se das ações da Atenção Primária à Saúde voltadas, principalmente, para o grupo masculino, ainda muito distantes dos serviços.