Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título EXPERIENCIA NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO NO COMBATE A SÍFILIS CONGÊNITA COM USO METODOLOGIAS ATIVAS
Autores
ROSEMAR BARBOSA MENDES (Relator)
ANDREIA FREIRE DE MENEZES
GLEBSON MOURA SILVA
MARIA DO SOCORRO CLAUDINO BARREIROS
LIVIO MATHEUS ARAGÃO DOS PRAZERES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: de acordo com a Organização Mundial da Saúde, citado por Dino e Madi (2001), nos países subdesenvolvidos, em torno de 10 a 15% das gestantes seriam portadoras de sífilis. No Brasil, estudos estimam uma prevalência em gestantes de 1,6% da infecção em 2004, representando cerca de 50 mil parturientes com sífilis e 15 mil crianças nascendo com sífilis congênita, para aquele ano, em média (BRASIL, 2005). Objetivo estabelecer propostas em ações de vigilância em saúde sobre sífilis congênita no município de Lagarto no âmbito da Atenção Básica em Saúde com uso de metodologias ativas. Metodologia: O Programa de Educação para o Trabalho no âmbito da saúde (PET-Saúde) foi implantado na Universidade Federal de Sergipe campus Lagarto, a fim de utilizar da problematização como mediadora do ensino, a qual se baseia nos princípios do Arco de Charles Maguerez, tendo a realidade como principal foco. A partir do conhecimento adquirido através de revisões de literatura, reuniões com Agentes Comunitários de Saúde, bate-papos com os trabalhadores da vigilância epidemiológica, do SIS Pré-natal e com enfermeiros, os discentes puderam levantar pontos para as possíveis intervenções no município relacionadas a sífilis congênita. Resultados: a proposta amplia o entendimento dos acadêmicos sobre as diretrizes do SUS e os conceitos de Promoção de Saúde e Educação em Saúde. Quanto a participação no programa pelos alunos, observa-se o crescimento e a aprendizagem profissional com a possibilidade de integração entre ensino e serviço e o trabalho interdisciplinar com o uso de metodologias ativas. Porém, as principais dificuldades encontradas para participar seriam a indisponibilidade e a incompatibilidade de horários devido às atividades acadêmicas. Conclusão: a prevenção de enfermidades consiste no desenvolvimento de estratégias que reduzem os fatores de riscos de enfermidades especificas, ou reforcem fatores pessoais que diminuam a sua suscetibilidade à enfermidade. As ações de estímulo e exercício do autocuidado durante as atividades devem proporcionar melhores resultados dos indicadores. Durante o projeto, incentivo permanente à participação, discussão e expressão livre de idéias para os grupos devem ser estimulados.