Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título PARTEJAR COMO PARTE DO PROCESSO DE QUALIDADE DE VIDA: VIVÊNCIA ACADÊMICA NA SALA PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS PARTO
Autores
BRUNA GIZELE NORONHA DE MEDEIROS (Relator)
RAFAELA CAROLINE BRITO GARCIA
INÁ INERAN GOMES DE CARVALHO
SANDRA MARIA SCHULZ
KÁTIA FERNANDA ALVES MOREIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A parturiente é um ser singular e o ato de partejar contempla suas necessidades em todas as suas perspectivas. Entretanto, a essência do cuidado humano se transformou em atos mecânicos e técnicos, o que requer mudanças nas mais diversas instituições de atenção a saúde para promover um cuidado de qualidade. Para tanto, a sala PPP (Pré-Parto, Parto e Pós-Parto) atende os padrões estruturais baseados na humanização do parto e o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET faz parte das estratégias para formar profissionais com perfil voltado às necessidades de saúde atuais. Objetivo: relatar a experiência obtida pelas vivências práticas do PET Redes na sala PPP da Maternidade Municipal Mãe Esperança, no município de Porto Velho. Metodologia: as atividades ocorreram no período de dezembro de 2013 a abril de 2014, todas as quintas-feiras, durante 4h, nos plantões da enfermeira obstetra e preceptora Sandra Schulz. Ao todo foram seis acadêmicos de enfermagem e um do curso de Medicina da UNIR. Os dados desta pesquisa foram obtidos por meio de observação estruturada pesquisador participante), consulta a prontuários e participação nas atividades clínicas/gerenciais. Resultados e Discussões: os alunos observaram a rotina e estrutura da sala e, posteriormente, sob supervisão, realizaram os cuidados durante o trabalho de parto, como avaliação da parturiente e feto, apoio emocional e psicológico por meio do estabelecimento de vínculo terapêutico e escuta ativa,envolvimento do acompanhante no processo de cuidado e orientações. O processo de sensibilização quanto a capacidade do corpo feminino foi contínuo, por meio de palavras de encorajamento e apoio, reforçando a competência da mulher em parir. Foi oferecida dieta líquida e métodos não farmacológicos do alívio da dor como banho de água morna, massagens, estímulos a movimentos corporais e outros cuidados. Após o período expulsivo, o vínculo mãe e filho foram reforçados por meio do contato pele a pele, estímulos à amamentação e a secção do cordão umbilical foi proposta ao acompanhante. Conclusão: é possível desenvolver um trabalho humanizado e que possa ser lembrado pelas mulheres como um momento único e feliz de suas vidas e a enfermagem tem um papel fundamental no acompanhamento durante todo esse processo. O enfermeiro deve sempre buscar se aproximar das melhores práticas, priorizando a qualidade de vida do binômio mãe-filho.