Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título ESTILO DE VIDA DE ADULTOS JOVENS: SUBSÍDIO À EDUCAÇÃO EM SAÚDE PELO ENFERMEIRO NO ÂMBITO ESCOLAR
Autores
PAULO RICARDO DA SILVA JUSTINO (Relator)
RAQUEL SAMPAIO FLORÊNCIO
VAGNER RODRIGUES SILVA JUNIOR
THEREZA MARIA MAGALHÃES MOREIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
O estilo de vida da atualidade configura-se como um somatório dos maus hábitos alimentares (horários irregulares, por exemplo), das atividades laborais com pouco esforço físico e que ocupam todo o dia, da oferta abundante de alimentos industrializados e de baixo custo que substituem a alimentação saudável, além de outras transformações socioeconômicas que, juntos contribuem pra o aumento progressivo de sobrepeso/obesidade e adoecimento cardiovascular em todo o mundo. Nesse contexto, essa pesquisa teve como objetivo descrever o estilo de vida dos adultos jovens escolares de Fortaleza-Ceará como subsídio para a educação em saúde realizada pelo enfermeiro na escola. Tratou-se de um estudo descritivo, quantitativo, realizado com 126 adultos jovens de Fortaleza-Ceará matriculados em Escolas Estaduais do referido município. Foi aplicado um questionário referente ao estilo de vida, validado para adultos jovens brasileiros e que contemplavam as seguintes dimensões: família e amigos, atividade, nutrição, cigarros e drogas, álcool, sono, cinto de segurança, estresse e sexo seguro, tipo de comportamento, introspecção e trabalho. Os dados foram processados em um software específico e, para a análise, utilizou-se o cálculo de frequências simples e percentual para as variáveis categóricas, bem como a média e desvio-padrão da idade. Ademais, o referido estudo foi aprovado em comitê de ética sob parecer de número 263.271/2013 e seguiu todos os aspectos ético-legais de pesquisas envolvendo seres humanos. Os resultados mostraram que os jovens tinham média de idade de 20,90 anos (+ 1,27), pouco mais da metade era do sexo feminino (53,2%) e católicos (54,0%). Foi observado ainda que grande parte era da raça parda (64,3%), a maioria era solteiro (79,4%) e a grande maioria não tinha filho (82,5%) e morava em casa de alvenaria (86,5%). No que concerne a variável atividade, observou-se que mais da metade era vigorosamente ativo em menos de 1 vez por semana pelo menos durante 30 minutos diários (53,2%) e pouco mais de um terço era moderadamente ativo (37,3%). O enfermeiro deve, portanto, buscar desenvolver trabalhos educativos que possibilitem o resgate da autoestima, a visão crítica sobre alimentação, a propaganda dos alimentos, a brincadeira e a inclusão social, a partir da identificação dos fatores predisponentes naquele grupo populacional, promovendo assim melhoria da saúde dos escolares.