Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES TRABALHADORAS DE UMA EMPRESA DE ELETRO
Autores
ELIANE RODRIGUES DE MATTOS (Relator)
DURCELINA SCHIAVONI BORTOLOTI
LEDIANA DALLA COSTA
ALESSANDRO RODRIGUES PERONDI
SAMARA RONCHI
Modalidade Comunicação coordenada
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Atualmente, as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) são consideradas problemas de saúde pública. Dentre estas doenças destacam-se as doenças cardiovasculares que surgem ou agravam-se devido a diferentes fatores de ordem fisiológica ou comportamental. Objetivos: Avaliar, por meio de um estudo transversal, a frequência e distribuição dos principais fatores de risco para DCNT em mulheres trabalhadoras de uma empresa de eletro industrial na cidade de Francisco Beltrão, Paraná. Metodologia: A amostra foi composta por 95 mulheres com idade de 15 a 54 anos (28,35 ± 8,87) anos, que responderam a um questionário que continha pergunta sobre indicadores socioeconômicos e ambientais, indicadores de saúde e de alimentação. Foram realizadas ainda, avaliações: bioquímica em jejum (glicemia-GL, triglicerídeos-TG, lipoproteínas de alta e baixa densidade (HDL e LDL) e colesterol total-CT); aferição de pressão arterial (PA); e medidas do índice de massa corporal (IMC) e da circunferência abdominal (CA). Para análise dos dados empregou-se estatística descritiva com distribuição de frequências. Resultados: Quanto aos indicadores socioeconômicos das mulheres do presente estudo, a maioria eram de raça/cor da pele branca, casadas, com ensino superior completo, renda familiar de 1 à 2 salários mínimos. Quanto aos indicadores ambientais a maioria tinha moradia própria, rede de esgoto e abastecimento de água instalada. Quanto aos fatores de risco e proteção para desenvolver DCNT encontrou-se: para indicadores alimentares, frequência de 84,2% para consumo de leite integral, 30,5% de consumo regular de bebida alcoólica, em contrapartida, prevaleceu na amostra consumo regular de feijão (49,5%), consumo regular de frutas, verduras e legumes (71,6%). Para indicadores de saúde encontrou-se 85,3% de realização de citologia oncótica e 41,1% foram consideradas ativas fisicamente, contudo, 27,4% tinham excesso de peso. A maioria das mulheres apresentaram CA (71,6%), IMC (68,4%), níveis de PA (93,7%), TG (88,4%), CT (84,2%), LDL (55,8%) e níveis de GL (98,9%) normais, porém, a maioria (82,1%) apresentou níveis de HDL não desejáveis. Conclusão: Tendo em vista os resultados deste estudo, torna-se importante investir no monitoramento da saúde de mulheres trabalhadoras e propor atividades educativas para esta população.