Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título NOTIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E DOLESCENTES POR SERVIÇOS DE SAÚDE NA ILHA DE SÃO LUÍS-MA
Autores
LUIS FERNANDO BOGEA PEREIRA (Relator)
JACKSILENE E SILVA RIBEIRO
DANIEL LEMOS SOARES
ARLENE DE JESUS MENDES CALDAS
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: A violência doméstica contra crianças e adolescentes pode ser identificada pelos profissionais de saúde, atentando aos sinais apresentados pelas vitimas. Entretanto, é preciso notificar os casos, como estratégia de prevenção da violência. Objetivo: Verificar a frequência da notificação de violência doméstica contra crianças e adolescentes por serviços de saúde de São Luís-MA. Método: Foi realizado um estudo descritivo com abordagem quantitativa. A população do estudo foi constituída por todos os casos notificados de violência doméstica contra crianças e adolescentes no município de São Luís-MA, no período de 2009 a 2011. Os dados foram coletados no período de setembro e outubro de 2012 a partir da base de dados do VIVA/SINAN/NET (Vigilância de Violências e Acidentes), para a coleta de dados foi utilizado um formulário contendo variáveis relacionadas com os setores de saúde, tipos de violência, vítimas, faixa etária, sexo e agressores. Os dados foram analisados no programa Excel 2010. Na analise dos dados foram considerados os valores absolutos e relativos. Resultados: Foram realizadas 704 notificações de casos. Com predominância de casos notificados pelos serviços de Atenção Básica 66%; sendo a 43,6% dos casos notificados como violência sexual, seguida de violência física com 29,0%; a faixa etária foi de 10-14 anos (34,2%); sendo mais frequente a violencia no sexo feminino 67,0%; na relação do vinculo do agressor com a vitima 25,2% foram o pai e 22,7% foram agredidos pela mãe. Conclusão: O levantamento dos números das notificações aumentou ao longo do período de estudo. A Atenção Básica foi o setor de saúde onde consta o maior número de notificação pelos profissionais de saúde. A prevalência da violência foi a sexual e a segunda agressão mais cometida contra criança e adolescente foi à física. Grande parte dos agressores são os próprios pais das vitimas.