Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL DE MULHERES ATENDIDAS NA USF DE BOA ESPERANÇA DE CAMPO NOVO DO PARECIS - MT
Autores
AIRES GARCIA DOS SANTOS JUNIOR (Relator)
ADAIELE LUCIA NOGUEIRA VIEIRA DA SILVA
THAYANNE ADRIELLE LINDER PIOVESAN
REGINA QUEIROZ GONÇALVES
REGIS QUEIROZ GONÇALVES
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O acompanhamento da gestante durante as consultas de pré-natal é imprescindível tanto para a saúde da própria gestante como para o acompanhamento da saúde e desenvolvimento do embrião/feto. Objetivo: Levantar as principais intercorrências gestacionais, inicio do pré-natal e tipo de parto, das mulheres atendidas para realização do pré-natal na Unidade de Saúde da Família ? Boa Esperança de Campo Novo do Parecis- MT. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, realizada em uma Unidade de Saúde da Família ? Boa Esperança de Campo Novo do Parecis- MT. Os dados foram coletados através de um questionário semi-estruturado que foi aplicado durante visitas domiciliares às mulheres que realizaram consulta pré-natal de janeiro a de março de 2011 na referida unidade de saúde, e que se disponibilizarem a participar voluntariamente da pesquisa. Vale salientar que as mulheres entrevistadas já estavam no puerpério. Foram respeitados todos os preceitos éticos citados pela Resolução 196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Foram entrevistadas 8 mulheres sendo que 8 (75%) tinham de 17 a 26 anos e 2 (25%) de 27 a 36 anos. Destas 5 (62,5%) não faziam uso de métodos contraceptivos, 2 (25%) faziam uso de anticoncepcionais orais (pílulas) antes de engravidar e apenas 1 (12,5%) tinha com método contraceptivo o uso de preservativo. Referente ao inicio do pré-natal 4 (50%) iniciaram o pré-natal a partir de 8 semanas, 3 (37,5%) iniciaram entre 11 e 19 semanas e apenas 1 (12,5%) iniciou o pré-natal a partir de 23º semana. No atingente ao número de consultas 6 (75%) realizaram nove consultas, 1(12,5%) realizou seis consultas e 1 (12,5%) realizou sete consultas de pré-natal. Referente à intercorrências durante o período gestacional apenas 2 (25%) apresentaram intercorrências durante a gestação, sendo que uma das participantes de 24 anos apresentou um começo de aborto sem causa específica e a outra de 18 anos apresentou quadros de infecções vaginais. O parto das entrevistadas ocorreu entre 35 semanas a 42 semanas, sendo 5(62,5%) tiveram parto cesariano e apenas 3 (37,5%) parto vaginal. Conclusão: A assistência ao pré-natal tem por objetivo diminuir as taxas de mortalidade/morbidade materna e neonatal; garantir acompanhamento especializado às gestantes de alto risco; garantir o acesso ao atendimento a todas as gestantes, assim como a qualidade do mesmo, desta forma quanto mais precoce o início da assistência pré-natal, melhores são os resultados.