Anais - 16º CBCENF
Resumos
| Título | ABORTAMENTO: UMA QUESTÃO DE ÉTICA, EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA | |||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||
| Área | Ética e Legislação em Enfermagem | |||
| Tipo | Monografia | |||
Resumo |
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| O presente trabalho teve como objetivo principal compreender o papel do enfermeiro na assistência a mulher que passou por um abortamento, sendo também os objetivos específicos conhecer a legislação existente no Brasil sobre a realização do abortamento, conhecer os tipos de abortamentos e suas classificações e compreender o cenário do abortamento no Brasil. O presente estudo teve como metodologia escolhida a pesquisa bibliográfica, sendo pesquisados publicações referentes ao tema na Biblioteca Virtual de Saúde e na ferramenta Google acadêmico, totalizando-se um total de 47 artigos selecionados e analisados para a redação do trabalho. Foi concluído com o final do trabalho que os abortamentos podem ser classificados em espontâneos e provocados, tendo diversas outras subdivisões entre esses dois grupos. A Legislação Brasileira não pune o abortamento provocado como o único meio de salvar a vida da gestante e em casos de estupro, sendo possível também a realização de abortamentos em gestações onde há anomalias fetais incompatíveis com a vida extrauterina, desde que se tenha uma autorização judicial para tal realização. Foi verificado que o abortamento no Brasil tem se tornado uma questão de saúde pública, e que quanto mais carente a mulher, mais riscos ela corre ao se expor a abortamentos clandestinos, e consequentemente ter complicações que podem acarretar a morte. Notou-se também que entre adolescentes não se tem o hábito de usar preservativos durante as relações sexuais e quando essa adolescente engravida, recorre ao abortamento como uma forma de contracepção. A assistência de enfermagem a mulher em abortamento tem sido realizada de forma diferente, onde o cuidado prestado varia de acordo com a etiologia do abortamento, sendo que em abortamentos espontâneos a assistência de enfermagem é realizada de maneira a dar o total apoio e conforto a mulher, já nos abortamentos provocados a assistência é prestada de forma bruta, onde a discriminação e os julgamentos a essa mulher prevalecem e se sobrepõe aos cuidados, que também são realizados de forma a punir a mulher pelo ato cometido. | ||||