Com a criação da Política Nacional de Humanização (PNH) denominada HumanizaSUS, que utiliza de ferramentas e dispositivos que podem, efetivamente, potencializar a garantia de atenção integral, resolutiva e humanizada, surgiu uma diretriz importante denominada: Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR), como uma das intervenções potencialmente decisivas na reorganização e realização da saúde na rede, através dela surge o acolhimento com classificação de risco que visa diminuir o risco de mortes evitáveis, extinções das conhecidas “triagens por porteiro” ou profissional não qualificado, priorizando assim os pacientes de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada. O presente estudo teve como objetivo geral descrever o ACCR como ferramenta para o funcionamento com qualidade e resolutividade nos hospitais da rede pública, buscando Identificar as vantagens da realização do ACCR nas unidades hospitalares; bem como identificar através da literatura como vem acontecendo o ACCR nos hospitais públicos e da rede própria, segundo a produção científica brasileira do período de 1990 a 2011. A pesquisa foi realizada através de consultas a artigos e monografias nas bases eletrônicas de dados indexados como Scientifc Eletronic Library Online – SCIELO, Literatura da América Latina e Caribe – LILACS e Biblioteca Cochrane no sítio da Biblioteca Virtual em Saúde – BIREME, abrangendo uma seleção de periódicos no idioma brasileiro. Para a análise e interpretação dos dados, considerou-se o objeto, os objetivos deste estudo, através da produção científica a partir da convergência dos assuntos abordados. O estudo aponta que mesmo diante as situações de superlotações no serviços de saúde hospitalares, o acolhimento baseado na Classificação de Risco constitui uma ferramenta importante para a correto grau de prioridade no atendimento dos usuários, para isso é de extrema importância que os mesmos estejam capacitados necessitando assim, que a administração hospitalar possibilite Educação Permanente para todos os profissionais inseridos na equipe multidisciplinar, a fim de que um protocolo seja seguido, garantindo assim a boa qualidade do atendimento. |