Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: UMA REVISÃO LITERÁRIA
Autores
NAYLINE MARTINS PEREIRA (Relator)
EFIGENIA APARECIDA MACIEL DE FREITAS
FERNANDA GOMES DE ALMEIDA
ARTUR RODRIGUES CUNHA
GUSTAVO FERNANDES DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A transmissão vertical, também denominada materno-infantil, é a principal via de infecção pelo HIV em crianças. A transmissão mãe-filho do HIV pode ocorrer durante a gestação por disseminação hematogênica, durante o parto pelo contato do bebê com sangue e secreções da mãe, ou após o parto através de procedimentos invasivos realizados no recém nascido como aspiração de vias aéreas e estômago. O aleitamento materno também representa risco importante de transmissão vertical, e além disso está relacionado o estágio da doença em que se encontra a mãe. Objetivo: Realizar um levantamento das produções científicas delineando o papel da enfermagem na prevenção da transmissão vertical do HIV e analisar os resultados dessas produções para construção de conhecimento a respeito do tema. Metodologia: Trata-se de revisão literária onde se utilizou as ferramentas Scielo, Redalyc e biblioteca virtual de saúde. Foram analisados 8 artigos que contemplavam o objetivo proposto. Resultados: A elaboração de um protocolo de atendimento auxilia para o melhor atendimento e consequentemente a adoção de medidas preventivas, profiláticas e terapêuticas adequadas à gestantes, reduzindo a transmissão vertical do HIV e a morbimortalidade meterno-infantil. Essas intervenções são: o uso de anti-retrovirais, a partir da 14º semana de gestação; utilização de AZT injetável durante o trabalho de parto; realização de parto cesárea, quando indicado; AZT oral para o recém-nascido exposto, do nascimento até 42 dias de vida e inibição de lactação associada ao fornecimento de fórmulas infantil até os seis meses de idade. Conclusão: A atuação do enfermeiro é indispensável para a prevenção da transmissão vertical do HIV. Essa atuação deve garantir o acompanhamento adequado, adesão ao tratamento com ARV e orientações a cerca do planejamento familiar para que essas mulheres e seus filhos possam ter qualidade de vida e acesso a fim de garantir a manutenção dos cuidados necessários aos portadores deste agravo. É necessário não somente dizer a gestante/puérpera sobre a escolha da via de parto, contra-indicação a amamentação, o uso de formula infantil ate os seis meses de vida do bebê e a aderência ao tratamento correto, a assistência integral somente se concretiza quando o profissional esclarece o real motivo dessas ações preventivas e a gestante entende.