Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título DOR NO RECÉM-NATO: CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DE UNIDADES NEONATAIS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PERNAMBUCANO
Autores
AMILTON ROBERTO DE OLIVEIRA JÚNIOR (Relator)
THIAGO HENRIQUE LOPES E SILVA
EDJA IRIS BENEVIDES DOS SANTOS
MARÍLIA CRUZ GOUVEIA CÂMARA GUERRA
WESLLA KARLA ALBUQUERQUE SILVA DE PAULA
Modalidade Pôster
Área Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) insere o bebê em um ambiente, onde a exposição intensa a estímulos nociceptivos como o estresse e a dor são frequentes. É essencial que os enfermeiros que atuam em UTIN busquem medidas que minimizem o sofrimento e a dor do recém-nascido (RN), enfatizando a humanização do processo de assistir por meio do reconhecimento e tratamento adequado dessa dor. Objetivo: verificar os conhecimentos dos enfermeiros que atuam em unidades neonatais em relação dor do recém-nascido. Métodos: estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, realizado nas duas Unidades Neonatais do município de Caruaru-PE, sendo uma da rede pública e outra privada. Como critério de elegibilidade, incluiu-se os enfermeiros (as) que atuavam na unidade neonatal das instituições há no mínimo 6 meses, prestando assistência de enfermagem direta aos neonatos. Dessa forma, a amostra do estudo foi composta por oito enfermeiros (as). A coleta de dados foi realizada em julho de 2010, através de entrevista estruturada. Os dados foram analisados pelo Microsoft Excel, versão 2007, sendo calculadas suas frequências absoluta e relativa. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade ASCES, conforme protocolo nº 063/10. Resultados: todos os entrevistados afirmaram que o recém-nascido é capaz de sentir dor. Já quanto à presença de dor nestes pacientes de acordo com a idade gestacional, 87,5% mencionaram que todos eles, independentemente de ser pré-termo, termo ou pós-termo, possuem o mesmo limiar de dor. Sete entrevistados (87,5%) afirmaram ser importante tratar a dor para evitar maiores complicações aos neonatos. Constatou-se ainda que 75% dos participantes referiram conhecer algum tipo de escala para avaliação da dor, porém, apenas 1 profissional (12,5%) faz uso da mesma. Conclusão: percebe-se que os enfermeiros estão enxergando que o recém-nascido sente dor, além de discernir a importância de tratá-la. Contudo, muitos profissionais ainda não utilizam escalas para avaliação dessa dor. Assim, verifica-se a necessidade de treinamento e atualização no tema para os enfermeiros e demais profissionais de saúde que atuam com recém-nascidos doentes, a fim de diminuir a distância entre os conhecimentos teóricos existentes relacionados à dor no período neonatal e a prática assistencial.