Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título O PARADIGMA DA ALIENAÇÃO SOCIAL DIANTE A BUSCA DA ACESSIBILIDADE DOS USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Autores
TIFFNAY DAVVAED DAVVID DE FRANÇA SOUZA (Relator)
JULIANA GOMES BASTOS
ALINE GOMES AMORIM
MARIA VALQUÍRIA LOPES PEDROSA CHAGAS
ELAINE KRISTHINE ROCHA MONTEIRO
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A alienação social condiz na incapacidade do indivíduo de se conceber como ator social, capaz de formular estratégias para as dificuldades e problemas encontrados diante da sociedade que passa a ser fragmentada e decomposta perante a interesses conflitantes. Diante disso a alienação impossibilita a formação de uma consciência crítica, gerando no homem uma visão pré-estabelecida impessoal e externa mediante a realidade, extermina a autonomia do agir do sujeito social, aniquilando assim suas vontades e principalmente impede com que haja como um cidadão de uma coletividade igualitária de bens e acesso aos serviços necessários para uma tão sonhada qualidade de vida. OBJETIVOS: Identificar por parte da população o quanto a alienação impossibilita a melhora dos serviços prestados a sociedade e quanto à consciência crítica gera intervenções nesses serviços. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada em revistas de saúde, periódicos e pela internet nas bases de dados LILACS e SCIELO, com artigos publicados no período entre 2009 e 2011. Foram selecionados 20 artigos que tratavam do assunto, sendo estes publicados na íntegra e online. RESULTADOS: No âmbito da saúde, a alienação impede com que os usuários sejam capazes de enxergar seus direitos e deveres sanitaristas, os coíbe de viver, de decidir, de lutar pelo acesso à saúde, para a extinção de filas para transplantes, marcação de exames, atendimento médico, hospitais defasados, saúde precária, cura gay, bolsa estupro. O alienado se condiciona e se corrompe por segunda intenção, aceita calado a saúde que é imposta de ?goela abaixo?. Contudo, fica mais fácil governar e dizer que se faz saúde, já que grande parte da população brasileira está programada para aceitar o que lhe é imposto. Dos poucos 49 milhões que restam estão cobertos por planos de saúde, onde em sua maioria fingem não reconhecer a inviabilização de um sistema universal estratificado, sendo que na verdade se alienam por não querer lutar e não querer precisar da escassez que se chama Saúde Pública no nosso grande Brasil. CONCLUSÃO: Entender o que é dever e o que é direito é peça-chave na mudança da oferta de serviço do Sistema Único de Saúde. Gerar uma sociedade pensante, ofertar conhecimento e estabelecer mudanças é a modificação que precisamos para gerar uma nova realidade.