Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título CONSERVAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS: PRÁTICAS ADOTADAS POR PROFISSIONAIS DE SALAS DE VACINA EM TERESINA/PI
Autores
MALENA GONÇALVES ALMEIDA (Relator)
TELMA MARIA EVANGELISTA DE ARAÚJO
ELANE MAGALHÃES OLIVEIRA
ANDRESSA SILVA TORRES
KHELYANE MESQUISTA DE CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A vacinação apresenta-se como uma das medidas mais efetivas na prevenção de doenças, requerendo práticas adequadas que garantam a sua qualidade OBJETIVO: avaliar as práticas adotadas para conservação de imunobiológicos pelos profissionais nas salas de vacina da rede de saúde pública de Teresina. METODOLOGIA: Estudo transversal, desenvolvido com 181 profissionais em 63 salas, no período de setembro a outubro de 2012, por meio de entrevistas, observação não participante e análise documental. As análises foram realizadas com a utilização do Statistical Package for the Social Sciences. O nível de significância estatística foi fixado em p≤0,05, com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Verificou-se que 51,9% eram técnicos/auxiliares de enfermagem e 48,1% enfermeiros. Apresentavam até cinco anos de trabalho em sala de vacina (51,9%) e último treinamento há menos de dois anos (42%). Apenas 47% eram exclusivos do serviço de vacinação. Quanto às condições de limpeza, estavam adequadas em 69,1% das salas. A organização interna dos imunobiológicos nos refrigeradores, na sua maioria estava incorreta (66,9%). A prática da expressiva maioria dos investigados foi classificada como inadequada (71,8%). Não houve associação no cruzamento das práticas com a categoria profissional, tempo de formação e de sala de vacina, nem com o tempo decorrido entre o último treinamento (p>0,05). CONCLUSÃO: O estudo aponta para a importância dos profissionais que atuam nas salas de vacina seguirem o suporte teórico e metodológico disponibilizado pelo Programa Nacional de Imunização, para a adequada conservação dos imunobiológicos, e, por conseguinte, para manutenção da sua eficácia e segurança. Para tanto, se faz necessário investimentos na qualificação/atualização dos profissionais, uma vez que os conhecimentos em vacinação são muito dinâmicos.