Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título CAUSAS, PATOLOGIA E TERAPIA DO LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
FABRÍCIA TATIANE DA SILVA ZUQUE (Relator)
MARIA ANGELINA DA SILVA ZUQUE
FLAVIA RENATA DA SILVA ZUQUE
CRISTINA CONSTANTINO DA COSTA
Modalidade Pôster
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória autoimune e pode atingir várias regiões do corpo como, pele, articulações, coração, pulmão, rins, cérebro, vasos sanguíneos e outros. O sistema imunológico produz anticorpos para o organismo de antígenos, o sistema defensivo deixa de distinguir entre os antígenos e as células e tecidos do próprio corpo, direcionando anticorpos contra si mesmo, que reagem formando complexos imunológicos que se depositam nos tecidos e causam inflamação, lesões e dores. Objetivos: O objetivo geral do estudo foi descrever o Lúpus Eritematoso Sistêmico. Metodologia: O método utilizado para o estudo foi a pesquisa bibliográfica, e os dados foram obtidos em artigos científicos da literatura nacional e internacional. Resultados: A doença acomete mais o sexo feminino e caracteriza-se por uma alteração no sistema imunológico, desencadeando a produção de auto-anticorpos. Os sintomas mais freqüentes são: artrite, febre, problemas na pele, tais como vermelhidão em “asa de borboleta”, fotossensibilidade, queda de cabelo, fenômeno de Reynaud (coloração de mãos e pés), pequenas feridas no nariz e na boca, fadiga, perda de peso, glomerulonefrite, artrite, problemas pulmonares e cardíacos, aumento de gânglios, depressão, e até, complicações neurológicas e psicóticas. O diagnóstico é clinico com exames de laboratório específicos complementares e incluem pesquisa e identificação de auto-anticorpos, dosagem do complemento total e frações, detecção de antígenos de histocompatibilidade humana, além de monitoração da atividade inflamatória, avaliação do sedimento urinário e índice hematimétricos, entre outros. Não existem tratamentos eficientes para a cura da doença, o objetivo do tratamento é controlar os sintomas. Algumas medidas gerais não-farmacológicas são recomendadas na abordagem terapêutica inicial de um paciente com LES. Entre os medicamentos utilizados podem ser citados o uso de antimaláricos (cloroquina e hidroxicloroquina) e glicocorticóide (GC), independente do órgão ou sistema afetado pela doença. Na maioria das pessoas com LES, os antiinflamatórios são os únicos medicamentos necessários para controlar a doença. Essas drogas são divididas em duas subcategorias: antiinflamatórios não esteróides e corticosteróides. Conclusão: É necessário investir na educação continuada dos profissionais de saúde, com a finalidade do acompanhamento clínico ao paciente lúpico, orientando em relação à atividade da doença e adesão.