Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título VISITA DOMICILIAR A PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
AMANDA CUNHA RODRIGUES (Relator)
LÍVIA DE PAULA PERES
GIOVANNA RÚBIA COIMBRA TEIXEIRA
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Relato de experiência

Resumo
Na enfermagem, os Cuidados Paliativos é essencial à prática diária. Agrupar ciência e arte para oferecer um cuidado que ampare, apóie e conforte é dever dos profissionais de enfermagem, e cabe a eles proporcionar auxílio desde o nascimento ao diagnóstico de uma doença avançada, tornando-se ainda mais presente na finitude da vida e continuando durante o período de luto. Dentre as ações desenvolvidas pela equipe de enfermagem, a visita domiciliar (VD) é um ato em expansão. Definida como um conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas por meio de ações preventivas e/ou assistenciais com participação de equipe multiprofissional (Anvisa). É circundada de ações humanitárias que visa a continuidade do atendimento nos lares, a partir da retomada do vínculo familiar e adaptação de novas rotinas. Temos o objetivo de diminuir o processo de atendimento hospitalar; promover o auto-cuidado;adaptar e promover autonomia do paciente e dos familiares frente às atividades rotineiras e prevenir complicações em domicílio. As VDs são realizadas por uma equipe multiprofissional durante a semana no período diurno baseadas no grau de complexidade e necessidade dos pacientes. Após abordagem da família e do paciente é avaliado seu estado geral, dados vitais, questões sobre alimentação e eliminações, controle dos sintomas e da dor. Também é realizado orientações gerais e ou de alguma especificidade ao paciente e a família quanto à rotina de cuidado e possíveis complicações indesejáveis. As práticas de educação em saúde para com a família e o paciente na assistência domiciliar, nos permite reduzir o atendimento hospitalar sem a perda da qualidade de assistência, continuidade no tratamento por meio da comunicação efetiva entre equipe de saúde e cuidador/paciente e participação ativa do doente quando possível através da otimização do cuidado. Considerar o ser em todo seu contexto, analisando suas várias dimensões, pode orientar o planejamento de metas apropriadas que proporcionem qualidade de vida no processo de finitude. É através da VD que conseguimos vivenciar e refletir a respeito do “ser que sofre” dentro do conjuntura de morte e morrer.Desta forma o profissional enfermeiro adquire um olhar direcionado e atento, mecanismos psicológicos para lidar com perdas e frustrações e estratégias de enfrentamento, que se aplica de diversas formas interligando teoria, prática e vivência fazendo dele uma referência no cuidado.