Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DO BAIRRO DO MULTIRÃO NO MUNICIPIO DE SERRA TALHADA/PE
Autores
TÚLIO PAULO ALVES DA SILVA (Relator)
THAÍSE TORRES DE ALBUQUERQUE
LENISE DE MORAIS NOGUEIRA
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O crescimento infantil é um dos mais importantes indicadores da saúde pública mundial. Desta forma, pode-se afirmar que quanto maior for o número de crianças avaliadas e quanto mais seriadas forem estas avaliações, implica em um número maior de intervenções precoces que podem ser instituídas melhorando significativamente a qualidade de vida da população em geral. Estudos científicos demonstraram que além de sua praticidade e facilidade de aplicação, o IMC (Índice de Massa Corporal) apresenta uma boa concordância com o percentual de gordura avaliada através de dobras cutâneas em crianças e adolescentes. Objetivo: Avaliar o estado nutricional das crianças moradoras do bairro do Multirão, no município de Serra Talhada/PE. Metodologia: Para classificação do estudo do estado nutricional foram utilizados os pontos de cortes proposto por Must e colaboradores (1991), para o IMC (Peso/Altura²), os quais classificam o indivíduo como sendo de baixo peso quando o percentil (p) é inferior a 5, excesso de peso quando p>85 e obesidade quando p>95, comparando a uma população de referência segundo a OMS (1995). Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal Rural de Pernambuco - Sede. Resultados: Participaram do projeto 147 crianças. Dentre essas 46,3% eram do sexo feminino (n=68) e 53,7% do sexo masculino (n=79). A avaliação nutricional em dados estastícos gerais, incluindo sexo feminino e masculino, a frequência foi de IMC baixo (desnutrição) 3,4% (n=5), IMC adequado 84,4% (n=214), Sobrepeso 6,8% (n=10) e Obesidade 5,4% (n=8). Com isto, existem crianças desnutridas, mas há um alto índice de Sobrepeso e Obesidade quando somados. Ao analisar o peso ao nascer comparado ao ganho de gordura corporal aprese ntam-se as seguintes frequencias: baixo peso 6,8% (n=10), Excesso de peso 8,2% (n=12), Não soube 4,1% (n=6), peso adequado 59,9% (n=88) e peso insuficiente 21,1% (n=31). Conclusão: As prevalências tanto de déficits quanto de excesso de peso apresentaram-se maiores do que a esperada para a população de refêrencias. Estes achados revelam a necessidade de se considerar à avaliação de programas estruturais para geração de renda para garantir o acesso a alimentos mais saudáveis e nutritivos, assim como a implementação de programas de promoção a saúde que enfoque palestras sobre alimentos que devem ser evitados em determinadas idades. Isto contribuirá com a reeducação alimentar e diminuição de fatores de risco.